Uma dúzia de aeronaves militares paquistanesas sofreram acidentes nos últimos dezoito meses aproximadamente. O nível de incidência dos acidentes, levanta sérias preocupações acerca da "saúde" das frotas de aviões usadas, bem como da proficiência dos mais de 3000 pilotos que os voam.
Um grande número de aviões voados pela Força Aérea Paquistanesa aproxima-se do cinquentenário, tendo sido colocados na linha da frente recentemente, para ajudar a combater uma insurgência interna de forças Talibãs.
O Paquistão voltou-se para a China e EUA na tentativa de modernizar a sua Força Aérea, mas constrangimentos económicos têm encolhido o orçamento, que assim se tem revelado incapaz de manter as cerca de 900 aeronaves em níveis de segurança mínimos. Os problemas orçamentais têm também afetado o treino dos cerca de 3000 pilotos que os voam, com efeitos visíveis e traduzidos em números de acidentes.
Mirage V Foto: PAF |
Destroços de um F-7 Foto:Autor desconhecido |
Outros modelos acidentados incluem os F-7 (Mig-21 chineses) e JF-17. A aquisição de material chinês e mesmo o desenvolvimento do JF-17 com a China, ocorreram devido às flutuações nas relações com os EUA, que levaram ao cancelamento por vários anos de material militar, nomeadamente vários lotes de F-16 mais modernos. Ainda assim, além dos F-16 adquiridos na década de 80, modelos mais recentes do F-16 acabariam por ser entregues, que adicionados aos primeiros totalizaram as 77 unidades, mas dificuldades com a aquisição de peças sobressalentes nos últimos dois anos (principalmente devido às tensões pós-operação bin Laden) voltaram a colocar esta frota em estado crítico.
Entretanto, o programa JF-17 com a produção dos aviões no Paquistão, destinados a substituir grande parte dos Mirage, ainda estão longe de o poder fazer.
Apesar do orçamento da Defesa levar 20% do Orçamento de Estado, os dias são sombrios, na sétima maior Força Aérea do mundo.
Fonte: National Post
Tradução e Adaptação: Pássaro de Ferro
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