F-16 I Sufa israelita Foto: IAF |
Apesar de terem passado já alguns dias desde as primeiras informações de que aeronaves israelitas terão perpetrado ataques contra instalações sírias, dados concretos são ainda difusos.
Durante o dia de hoje, observadores internacionais alegam terem perecido 42 soldados sírios, em consequência dos ataques, com cerca de uma centena de de possíveis óbitos ainda por confirmar.
Os raides ocorreram durante a passada sexta-feira e no domingo de manhã, visando um armazém de armamento nos arredores de Damasco e/ou uma coluna de veículos transportando mísseis iranianos Fateh-110, alegadamente para uso por parte do Hezbollah, no Líbano, contra alvos em Israel.
Segundo algumas fontes, o uso de equipamento de guerra eletrónica terá permitido à Força Aérea Israelita efetuar os bombardeamentos, sem qualquer interferência das forças sírias. Outras fontes contudo, alegam que as aeronaves israelitas não terão chegado a sobrevoar espaço aéreo sírio, tendo desferido os ataques a partir do Líbano, justificando assim a passividade das defesas sírias, que não esboçaram qualquer tipo de reação. Esta segunda versão é perfeitamente verosímil, considerando o uso por parte da aviação da Estrela de David, de mísseis ar-solo do tipo Rafel Popeye ou Spice fabricados localmente, dado o raio de ação atribuído a estas armas, bem como o poder explosivo.
Apesar de numa primeira fase não ter havido confirmação dos ataques por parte de fontes oficiais israelitas, segundo informações mais recentes de fontes não-oficiais, estes terão sido aprovados numa reunião de segurança, presidida pelo Primeiro Ministro Netanyahu. Apesar de não confirmarem que o alvo seriam armas químicas, que vêm sendo faladas como estando a ser usadas na guerra civil síria, os alvos visados nos raides israelitas, foram descritos por oficiais deste país, como sendo "capazes de mudar o rumo dos acontecimentos".
Pelo resto do mundo, Rússia e China expressaram alarme pelas repercussões que os ataques israelitas podem ter no equilíbrio delicado da região. Já dos EUA, que oficialmente alegam não ter sido informados previamente por Israel da iminência dos ataques, o executivo de Obama reafirma a intenção de não enviar tropas americanas para o conflito.
0 Comentários:
Enviar um comentário