A globalização tem vindo a impor as suas leis também no mundo da aviação. Paulatinamente as forças aéreas um pouco por todo o mundo, têm vindo a uniformizar as suas frotas com aeronaves multi-role, reformando outras que por mais antigas, ou mais limitadas, se vão tornando obsolescentes, à luz dos padrões atuais.
Hoje 23 de junho de 2013, foi a vez dos Mirage F1 do Ejército del Aire, ou C.14 como eram conhecidos no país vizinho.
Espanha operou 91 Mirage F1 em várias versões (CE, EE, BE e M) e várias proveniências: diretamente da fábrica (73 unidades), usadas de França (5 unidades) e Catar (13 unidades), em três bases aéreas distintas (Manises, Gando e Albacete)
Segundo notícias a circular, este poderá contudo não ser ainda o adeus definitivo das últimas unidades Mirage F1 que operaram em Espanha, devido ao interesse demonstrado pelos argentinos, em adquirir células ainda com potencial de operação, que terão já enviado uma delegação a Espanha para verificar as condições dos aparelhos.
Em terras de Castela contudo, os Mirage já deixam saudades, após 200.000 horas de voo e 38 anos de serviço, quando se faz o silêncio nos motores Snecma Atar em Albacete.
A Ala 14 voará agora apenas os Eurofighter Typhoon, que há já um ano começaram a substituir os veneráveis Mirage F1.
Fotos: Ejército del Aire (sugestão de Alejandro del Prado)
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