Último C-17 Globemaster III entregue à USAF Foto:Boeing |
No passado dia 12 de setembro de 2013, a Boeing entregou em Long Beach, Califórnia, EUA, o 223º C-17 Globemaster III, terminando assim a produção das unidades previstas para a Força Aérea dos EUA (USAF), mais de vinte anos após a primeira entrega.
A aeronave deixou as instalações da Boeing em Long Beach, voando para a sua futura base operacional em Charleston, Carolina do Sul, onde teve lugar uma cerimónia alusiva à ocasião.
A USAF foi o primeiro cliente e o que lançou o avião de carga C-17. Desde o primeiro voo do modelo em 15 de setembro de 1991, tornou-se no único transportador com capacidades táticas, que lhe permitem voar entre continentes, aterrar em pistas curtas e mal preparadas, bem como largar carga com a precisão necessária.
A Boeing continua a produzir C-17 para outros clientes espalhados pelo globo, além de manter e apoiar as aeronaves ativas, através do Programa Integrado de Sustentação do C-17 Globemaster.
Os C-17 já estiveram envolvidos em operações de contingência de todos os tipos, incluindo o transporte de tropas e equipamentos para a Operação Enduring Freedom no Afeganistão e Iraqi Freedom no Iraque. O avião de carga da Boeing foi também usado em diversas missões humanitárias por todo o mundo, incluindo os tsunamis no Japão e Oceano Índico em 2011 e 2004 respetivamente, o furacão Katrina em 2005 e o terremoto no Haiti em 2010.
"Os C-17 são os burros de carga da USAF em tempos de guerra ou de paz" disse Chris Chadwick, presidente da Boeing Military Aircraft. "Por isso, mesmo sendo este o último C-17 a ser adicionado à frota da USAF, a missão não acaba aqui. O C-17 transporta esperança, salva vidas e com os pilotos da USAF aos comandos, continuará a fazê-lo no futuro".
O C-17 detém 33 recordes mundiais - mais do que qualquer outro avião de transporte na história - incluindo relação altitude/carga útil, tempo de subida e distâncias de aterragem e descolagem curtas.
As frotas em uso em todo o mundo (incluindo EUA, Austrália, Canadá, Índia, Catar, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e NATO) ultrapassaram já as 2,6 milhões de horas de voo.
Fonte: Boeing
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro
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