O presidente da Polónia Bronislaw Komorowski encontrou-se no passado dia 22 com a sua homóloga sul-coreana Park Geun-hye em Seul, numa reunião em que um dos pontos dos trabalhos foi o T-50 Golden Eagle, um namoro antigo entre as partes.
Alguns dias antes contudo, fora confirmado que a Aermacchi, BAE Systems e a Lockheed Martin/KAI (fabricante do T-50) se encontram todos na corrida para o contrato de forneciemnto de oito aeronaves de treino avançado, com possibilidade de quatro outras adicionais.
A Polónia procura pelo menos 16 aviões de treino avançado de caça, para substituir a sua envelhecida frota de mais de uma centena de PZL TS-11 Iskra, que tinha retirada de serviço prevista para 2009. A data do concurso para a sua substituição foi adiada sucessivamente, ampliando em consequência a longevidade dos jatos feitos com a prata da casa nos idos anos 60.
Os pilotos de caça polacos, são atualmente quase todos formados em T-38 e F-16 da USAF nos EUA. O atual contrato expira no entanto em 2015. Havendo três concorrentes (MB-346, Hawk T2 e T-50), as exigências introduzidas numa das revisões das clausulas do concurso pela Polónia, relativamente a capacidade de combate efetiva, parecem ter feito pender a balança definitivamente para o T-50, visto que a versão de combate do MB-346 ainda está em desenvolvimento e as versões do Hawk em avaliação têm vida útil reduzida e altos custos de manutenção.
Por outro lado, a proximidade dos sistemas do T-50 com o F-16, tornam-no no candidato ideal, para quem utiliza o caça da Lockheed Martin na linha da frente, como é o caso da Polónia.
Em 2014 ver-se-á, se a Polónia se tornará de facto o primeiro usuário do T-50 Golden Eagle na Europa, onde a KAI tem tentado entrar reiteradas vezes, com o negócio da escola de caças com Espanha primeiro e Portugal depois, a gorar-se.
Adaptação: Pássaro de Ferro
1 Comentários:
Entretanto, a FAP queixa-se que o AlphaJet está a dar as últimas...
Enviar um comentário