B-1B Lancer uma das atuais frotas de bombardeiros estratégicos da USAF Foto: Adrian Cadiz/USAF |
A Boeing e a Lockheed Martin emitiram esta tarde um comunicado conjunto, dando conta de que irão concorrer em conjunto para apresentar um projeto para o novo bombardeiro estratégico da Força Aérea dos EUA (USAF). A Boeing será o membro principal do consórcio, tendo a Lockheed Martin como primeiro associado.
Para este importante programa, Boeing e Lockheed Martin representam quase dois séculos de experiência acumulada no projeto, desenvolvimento e teste de aeronaves para clientes na área da defesa por todo o mundo. Ambas as empresas possuem ainda extensa experiência em integrar tecnologia comprovada e equipas de trabalho especializadas em larga escala, de modo a poder atingir as exigências da USAF em custos e requisitos.
Em separado, ambas as companhias encontram-se já a desenvolver as duas maiores prioridades da USAF atuais: o reabastecedor KC-46 (Boeing) e o caça F-35 (Lockheed Martin), tendo já colaborado no passado no programa F-22, o único caça de 5ª Geração operacional no mundo, atualmente.
São ainda responsáveis por programas fulcrais nas capacidades da USAF, como os bombardeiros F-15E Strike Eagle, B-1B Lancer e os caças F-117 e F-16.
O consórcio acredita conseguir produzir soluções únicas e a preços acessíveis, que não seriam possíveis sem trabalhar em conjunto.
O Pentágono assumiu a necessidade de desenvolver um novo bombardeiro estratégico nos próximos anos, com a crescente envelhecimento da frota atual, constituída por B-52, B-1B e B-2, cuja aeronave mais recente foi desenhada há 30 anos atrás. Por outro lado, o emergir de novas potências como a China, com tecnologia avançada em desenvolvimento.
A USAF tem 6000 M USD reservados para o desenvolvimento do novo bombardeiro de longo raio de ação, entre 2013 e 2017. As previsões são para adquirir entre 80 a 100 unidades, com capacidade de operação inicial prevista para 2025.
Fonte: Boeing/Lockeed Martin e Defense Update
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro
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