Sukhoi Su-35 Foto: Sukhoi Company |
No rescaldo da visita do Ministro da Defesa russo ao Brasil, apenas o contrato previsto para a aquisição de baterias de mísseis antiaéreos Pantsir-S1 e lançadores Igla-S é certo.
Segundo o ministro brasileiro Celso Amorim (Defesa), nada impede contudo a participação
brasileira no projeto do Sukhoi T-50 sugerida pela Rússia, tal como o Pássaro de Ferro noticiou, um caça de 5ª Geração que tem cinco protótipos a voar atualmente e que servirá de base para um modelo a ser produzido em conjunto
com a Índia. Entretanto, o gigante sul-americano poderia receber caças Sukhoi Su-35
para substituir os Mirage 2000 e participar da produção do novo modelo
T-50.
Amorim fez o comentário após a reunião com seu homólogo Sergei Shoigu.
Reafirmou que o processo para comprar caças de geração atual, o F-X2,
segue com três concorrentes: o americano F/A-18, o francês Rafale e o
sueco Gripen NG. Os russos não fizeram ofertas formais do seu modelo atual, que ficou de
fora do F-X2, o Sukhoi Su-35, mas segundo informações obtidas pela Folha de S.Paulo, a Força
Aérea Brasileira (FAB) recebeu uma consulta informal para receber uma espécie de "pacote".
Pela oferta, o Brasil receberia Su-35 para substituir os seus Mirage 2000 que serão retirados no fim do corrente ano, servindo enquanto o T-50 não atingir capacidade operacional, o que deve ocorrer só após 2016. O novo caça só deverá ter produção comercial no fim da década.
No encontro com Amorim, Shoigu falou genericamente que poderia fazer leasing de equipamento militar russo. Isso foi lido com uma senha para a solução intermediária.
A compra de novos caças para a FAB arrasta-se desde 2001. O F/A-18 tinha superado o
Rafale no favoritismo, mas o escândalo da espionagem americana travou o
negócio politicamente. A ampliação da cooperação com a Rússia ocorre no
momento em que a relação Brasil-EUA está abalada.
O T-50 é o projeto de caça de 5ª Geração em desenvolvimento, em estado mais avançado no mundo. Só os EUA têm um avião deste tipo hoje em condições operacionais, o F-22. A denominação é genérica e indica a adoção de itens como alto índice de informatização e capacidade de voo furtivo, (stealth) chamado "invisível ao radar". A sua maior vantagem, é a abertura da Rússia a cooperações -os EUA não vendem o F-22.
Para que a negociação ande, os russos deverão melhorar seu serviço de pós-venda. Segundo a Folha apurou, a delegação de Shoigu recebeu reclamações pelas peças sobressalentes e manutenção dos helicópteros de ataque Mi-35 de fabrico russo em uso na FAB.
O T-50 é o projeto de caça de 5ª Geração em desenvolvimento, em estado mais avançado no mundo. Só os EUA têm um avião deste tipo hoje em condições operacionais, o F-22. A denominação é genérica e indica a adoção de itens como alto índice de informatização e capacidade de voo furtivo, (stealth) chamado "invisível ao radar". A sua maior vantagem, é a abertura da Rússia a cooperações -os EUA não vendem o F-22.
Para que a negociação ande, os russos deverão melhorar seu serviço de pós-venda. Segundo a Folha apurou, a delegação de Shoigu recebeu reclamações pelas peças sobressalentes e manutenção dos helicópteros de ataque Mi-35 de fabrico russo em uso na FAB.
O facto de ter sido dado o próximo passo para a compra de baterias antiaéreas Pantsir-S1, um produto de alta tecnologia, indica que o Brasil deu um voto de confiança a Moscou.
Amorim ressaltou que a ideia não é a compra em si, mas a capacitação tecnológica. A previsão é de que uma empresa brasileira, que poderá ser a Odebrecht Defesa, venha a produzir a arma. O contrato deverá ser assinado em meados de 2014. Prevê a compra de três baterias mais duas de lançadores Igla-S. O negócio está orçado em 2000 M BRL.
Fonte: Folha de S.Paulo via FAB
Adaptação: Pássaro de Ferro
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