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Não aves, mas sim os aviões de treino de fabrico brasileiro, a ser retirados de uso na Força Aérea Brasileira.
A presidente Dilma Rousseff pediu ao Congresso autorização para doar três aviões Tucano T-27 para a Força Aérea de Moçambique, no momento em que o país africano vive o seu momento de maior tensão, desde o fim da guerra civil, em 1992.
A doação, que necessita de aprovação pelo Congresso Brasileiro, faz parte de um pacote que inclui ainda 25 carros de combate blindados do Exército para o Uruguai.
Esta é, segundo registos do Ministério da Defesa, a primeira vez que Moçambique receberá equipamentos militares brasileiros.
Usada para treino pelo Brasil, a série de aviões Tucano T-27, da Embraer, foi adquirida pela Força Aérea Brasileira há 30 anos, estando agora a ser substituída pelos modernos AT-27 Super Tucano.
A doação, que necessita de aprovação pelo Congresso Brasileiro, faz parte de um pacote que inclui ainda 25 carros de combate blindados do Exército para o Uruguai.
Esta é, segundo registos do Ministério da Defesa, a primeira vez que Moçambique receberá equipamentos militares brasileiros.
Usada para treino pelo Brasil, a série de aviões Tucano T-27, da Embraer, foi adquirida pela Força Aérea Brasileira há 30 anos, estando agora a ser substituída pelos modernos AT-27 Super Tucano.
Moçambique é um dos maiores aliado do Brasil na África. O país abriga investimentos de empresas como a Vale e ações de agências como Embrapa e Fiocruz.
Os moçambicanos votarão em eleições municipais marcadas em 20 de novembro, e um antigo grupo militar rebelde, a RENAMO (Resistência Nacional Moçambicana), renegou, nessa semana, o acordo de paz que pôs fim a uma das mais sangrentas guerras do continente.
Combates têm ocorrido entre a RENAMO e forças governamentais. O Exército ocupou uma base da RENAMO.
A cooperação de defesa entre Brasil e Moçambique foi firmada em março de 2009. Em maio desse ano, a Defesa mandou ao Planalto a exposição de motivos para doar os aviões, argumentando que "tem-se empenhado em celebrar acordos bilaterais com nações amigas, visando estreitar laços de amizade e permitir a participação mais efetiva do Brasil em questões internacionais".
Contudo, a presidente Dilma assinou a mensagem, encaminhando ao Congresso o texto do projeto que autoriza a doação dos blindados e dos aviões somente na última segunda-feira, quando o conflito entre governo e oposição já se havia agravado.
Contudo, a presidente Dilma assinou a mensagem, encaminhando ao Congresso o texto do projeto que autoriza a doação dos blindados e dos aviões somente na última segunda-feira, quando o conflito entre governo e oposição já se havia agravado.
Destacando que os aviões não são de combate, a Defesa afirma que a
decisão de repassar as aeronaves foi tomada muito antes do atual
momento de tensão.
As mensagens da presidente foram publicadas no "Diário Oficial" anteontem, mesmo dia em que, através de nota divulgada pelo Itamaraty, o próprio governo brasileiro manifestou preocupação com "os incidentes ocorridos nos últimos dias".
As mensagens da presidente foram publicadas no "Diário Oficial" anteontem, mesmo dia em que, através de nota divulgada pelo Itamaraty, o próprio governo brasileiro manifestou preocupação com "os incidentes ocorridos nos últimos dias".
As doações são praxe para o escoamento de material considerado obsoleto ou desativado, quase sempre com elevados custos de manutenção. São usadas ainda, de acordo com a Defesa, para "suprir eventuais carências apresentadas pelas forças armadas de países amigos".
No ano passado, Dilma Rousseff escolheu a Bolívia para entregar quatro helicópteros H-1H. Em 2011, o Equador foi selecionado para receber um Buffalo C -115, mas, no texto encaminhado esta semana aos congressistas, Dilma pede a revogação da doação.
No governo Lula, o Paraguai recebeu nove aviões, sendo seis Tucanos; o Equador ficou com dez aeronaves, e a Bolívia ganhou seis.
A FAB vem substituindo a frota de T-27 Tucano pelo modelo moderno AT-29 Super Tucano.
No caso dos blindados, as negociações com o Uruguai estão a decorrer desde 2011.
No governo Lula, o Paraguai recebeu nove aviões, sendo seis Tucanos; o Equador ficou com dez aeronaves, e a Bolívia ganhou seis.
A FAB vem substituindo a frota de T-27 Tucano pelo modelo moderno AT-29 Super Tucano.
No caso dos blindados, as negociações com o Uruguai estão a decorrer desde 2011.
Fonte: Folha de S.Paulo via Agência Força Aérea
Adaptação: Pássaro de Ferro
1 Comentários:
Junto com os Tucanos (v)irá um contrato de manutenção da Embraer? Do contrário, é possível que o Congresso embargue.
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