Fernando Moutinho à esquerda e o 2ºSAR Tércio Freire à direita com um Tiger Moth em fundo |
Nesta tentativa de passar a escrito algumas das recordações da minha carreira na Força Aérea Portuguesa, sinto, para além do dever de expressar a minha gratidão, a enorme satisfação com que convivi com três Homens, aviadores, que marcaram profundamente a minha maneira de ser e como conviver com o mundo.
Pode parecer exagero mas deixaram-me marcas profundas e uma séria e incondicional amizade.
Infelizmente, já deixaram este mundo.
Infelizmente, já deixaram este mundo.
Claro que convivi com excelentes pessoas que também muito me honraram mas, estas três foram excecionalmente marcantes.
E não sou só eu a considerá-los Homens de primeira água, muitos outros os consideraram.
Será de admirar que o primeiro deste Trio e, por ordem cronológica, seja o meu instrutor no Tiger Moth, nos primeiros passos para piloto?
Será de admirar que o primeiro deste Trio e, por ordem cronológica, seja o meu instrutor no Tiger Moth, nos primeiros passos para piloto?
Afável, mesmo brincalhão mas disciplinado e disciplinador. Houve particularidades que me moldaram profundamente.
A minha sentida e respeitável vénia para o na altura, 2º Sargento Piloto Tércio Freire. Fernando Moutinho então 1ºSAR à esquerda e o Cap. Moura Pinto à direita envergando ambos o emblema dos Dragões, com um F-84 da patrulha em fundo |
Tive uma relação muito próxima com o Capitão Moura Pinto.
Começou quando ele foi Comandante da Esquadrilha C da Esquadra 21, seguindo-se no comando da mesma Esquadra. Fui seu asa na Esquadrilha Acrobática “Os Dragões”, com continuação para Esquadra 50/51 na Ota e Monte Real.
Fui, aquilo que popularmente se denomina “o seu braço direito”.
Trabalhávamos totalmente em sintonia. Não estou a referir-me aos voos, independentemente de ter pertencido aos Dragões, refiro-me a trabalhos do dia-a-dia. O Capitão Moura Pinto tendo sido nomeado Oficial de Segurança de Voo da Base (na Ota), precisou de colaboradores para a feitura duma Revista de Segurança de Voo da BA2. Para o efeito, convidou o Fur. Pil Carvalheira para "os
bonecos" e precisando de alguém que soubesse escrevinhar à máquina e tratasse da edição, acabei por ser o seu colaborador. Nunca me arrependi, antes pelo contrário, tive e tenho orgulho em o ter servido. Foi um longo (alguns anos) e frutuoso período de convivência que muito me honrou e engrandeceu. Desfrutei de algumas aventuras na sua companhia. Aprendi muito com o seu exemplo. Apreciava a sua lealdade e o rigor que colocava em tudo que fazia.
Foi na convivência com o Cap. Moura Pinto que eu me tornei, também, muito rigoroso nas minhas atividades aeronáuticas. Tornei-me, posso dizê-lo com orgulho, eficiente. A ele o devo.
Foi um grande Homem que recordo com saudade e perene respeito.
Curvo-me em sua Honra.
Começou quando ele foi Comandante da Esquadrilha C da Esquadra 21, seguindo-se no comando da mesma Esquadra. Fui seu asa na Esquadrilha Acrobática “Os Dragões”, com continuação para Esquadra 50/51 na Ota e Monte Real.
Fui, aquilo que popularmente se denomina “o seu braço direito”.
Trabalhávamos totalmente em sintonia. Não estou a referir-me aos voos, independentemente de ter pertencido aos Dragões, refiro-me a trabalhos do dia-a-dia. O Capitão Moura Pinto tendo sido nomeado Oficial de Segurança de Voo da Base (na Ota), precisou de colaboradores para a feitura duma Revista de Segurança de Voo da BA2. Para o efeito, convidou o Fur. Pil Carvalheira para "os
bonecos" e precisando de alguém que soubesse escrevinhar à máquina e tratasse da edição, acabei por ser o seu colaborador. Nunca me arrependi, antes pelo contrário, tive e tenho orgulho em o ter servido. Foi um longo (alguns anos) e frutuoso período de convivência que muito me honrou e engrandeceu. Desfrutei de algumas aventuras na sua companhia. Aprendi muito com o seu exemplo. Apreciava a sua lealdade e o rigor que colocava em tudo que fazia.
Foi na convivência com o Cap. Moura Pinto que eu me tornei, também, muito rigoroso nas minhas atividades aeronáuticas. Tornei-me, posso dizê-lo com orgulho, eficiente. A ele o devo.
Foi um grande Homem que recordo com saudade e perene respeito.
Curvo-me em sua Honra.
O terceiro Homem a quem presto a minha homenagem é ao General Almeida Viana, de quem falei já nas minhas memórias sobre o Beechcraft C-45 , mas que não poderia deixar de incluir neste grupo.
Texto: Cap. (Res) Fernando Moutinho
0 Comentários:
Enviar um comentário