Ilustração do Prince of Wales e Queen Elizabeth Imagem: Royal Navy |
A proposição é válida se a Coroa britânica pretender continuar a ser uma potência global, segundo declaram os especialistas.
A discussão à volta do tema teve início, quando uma proposta de Governo para vender um dos dois porta-aviões da classe Queen Elizabeth de 65.000 ton, em construção, foi divulgada.
Segundo Tobias Ellwood parlamentar britânico, citado pelo jornal Telegraph, vender um dos porta-aviões é que será um mau uso de dinheiro público, conforme explica:
"O Reino Unido ou necessita de ter porta-aviões, ou não necessita. Se necessita, então duas unidades no mínimo são requeridas, de modo a ter sempre pelo menos um disponível. (...) Operar dois porta-aviões cimentará a Grã-Bretanha como uma força global, com poder militar de primeiro nível" disse.
Ilustração de um F-35B a aterrar no Queen Elizabeth Imagem: Royal Navy |
Um exemplo do que a falta de porta-aviões pode causar, é por exemplo a recente campanha na Líbia (2011), em que os aviões de ataque britânicos Tornado e Typhoon foram obrigados a realizar missões de 3000 milhas (cerca de 4500 km) de ida e volta. Mesmo depois de baseados em Itália, as missões eram ainda assim quatro vezes mais dispendiosas, do que se fossem lançadas a partir de um porta-aviões no Mediterrâneo.
O porta-aviões, é pelas suas características de mobilidade, flexibilidade e independência, um dos primeiros meios a ser deslocado para qualquer foco de instabilidade no globo.
Operar um único porta-aviões, significa que só se poderá dispor desse meio durante cerca de 200 dias por ano, devido aos necessários trabalhos de manutenção.
Segundo o Secretário da Defesa Philip Hammond, uma decisão definitiva só será tomada em 2015, quando for revista a estratégia de defesa e segurança do país.
O HMS Queen Elizabeth em construção em Rosyth Foto: Royal Navy |
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