Porta-aviões Príncipe das Astúrias Foto: Jack Bahm/DoD |
Tal como o Pássaro de Ferro oportunamente noticiou, o porta-aviões espanhol Príncipe das Astúrias, desativado há quase um ano, efetuou o que seria previsivelmente a sua última viagem de Cadiz para Ferrol, para ser desmantelado.
Segundo notícia veiculada pelo site El Confidencial Digital, espanhol, o navio será agora vendido a Angola, num negócio que incluirá também quatro navios-patrulha, também retirados de serviço da Armada espanhola (Ízaro, Chilreu, Diana e Pizarro).
Ainda segundo a mesma publicação, os trabalhos de recuperação e adaptação, necessários para colocar o vaso de guerra novamente operacional, serão realizados nos estaleiros de Ferrol.
Apesar de vários países terem demonstrado interesse no porta-aviões, alegadamente seria Angola, o último a inquirir o Governo espanhol e a fechar o negócio. Os primeiros contactos terão ocorrido durante o verão, e o interesse formalizado com a visita de uma delegação da Marinha angolana aos estaleiros de Ferrol, para verificação do estado do navio e facilidades dos estaleiros, que permitirão devolver ao porta-aviões o estatuto operacional.
O Príncipe das Astúrias foi por isso salvo in extremis, já que os trabalhos de desmantelamento estavam previstos começar no mês de dezembro de 2013.
À parte da visita da delegação angolana a Ferrol, a notícia ainda não foi confirmada por fontes oficiais.
O porta-aviões foi oficialmente desativado a 13 de dezembro de 2013, tal como previsto, não tendo contudo sido iniciados os trabalhos de desmantelamento.
O navio tem entretanto estado atracado em Ferrol, Galiza, de modo a permitir que se concretize alguma das ofertas confirmadas pelo Ministério da Defesa espanhol, que não revela contudo a procedência de tais ofertas.
Atualização (janeiro de 2014)
Tal como referido, a partir de fontes oficiais espanholas, apenas a visita da delegação angolana Príncipe das Astúrias foi confirmada, sendo os contactos mantidos classificados como "muito preliminares" e não existir qualquer acordo para a sua venda, nem com Angola, nem com qualquer outro país que havia inquirido sobre as condições do navio.O porta-aviões foi oficialmente desativado a 13 de dezembro de 2013, tal como previsto, não tendo contudo sido iniciados os trabalhos de desmantelamento.
O navio tem entretanto estado atracado em Ferrol, Galiza, de modo a permitir que se concretize alguma das ofertas confirmadas pelo Ministério da Defesa espanhol, que não revela contudo a procedência de tais ofertas.
Palhaçada angolana!
ResponderEliminarQue tipo de aviões vão pôr acima???
E dar de comer aquela gente!? Quantos nao se governaram com este negócio. ...
ResponderEliminarParece q ja estou a vêr as anedotas. < qual è o mais em q a maioria da população não tem toilletes mas tem porta aviões? ( mesmo se foi salvos in extremis da demolição)
ResponderEliminarA região Sul de Angola não tem água potável para aquela população. Quem tiver dúvidas vai a Chibia, na Huíla, para constatar a qualidade de água que se bebe. Nem os animais aceitam beber, mas o homem por falta de recursos recorre aquele líquido infernal. Se alguém de propos a comprar esse ferro velho para Angola não está a ser coerente para com o seu povo. Um transporte com mais de trinta anos de existência, por mais que se repare, não terá a mesma eficiência e competência no seu exercicio das missões pelas quais foi construída. A sua autonomia já é reduzida. Quem entende de engenharia de construção naval sabe que as reparações não visam substituir a qualidade do original. O tempo útil de um porta-avião varia com as caracteristicas do material usado na sua construção. No caso de Principe das Austurias já deu tudo que tinha. Até porque os fornecedores dos materiais daquela época já não dispõe no stock os mesmos materiais. Qualquer reparação vai exigir adapatações, o que exigiria outros cálculos... A verdade é que já não seria o porta-aviões Principe das Austúrias, mas um "clone". O clone e o roiginal não têm a mesma fidelidade...
ResponderEliminarPouco me agrada que Angola compre material antigo para reforçar a área militar. Já há tempos foi a força aérea a fazer uma compra de avioes militares russos que a Índia já n queria.
ResponderEliminarQuanto aos comentários realistas a cerca da população angolana carente dos mais diversos bens necessários para viver, vem neste foro ser completamente descabido. Nos dias de hoje todos os países necessitam estar preparados militarmente. Acho bem que Angola invista nisso, mas que ao menos invista em qualidade.
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ResponderEliminarAlguns comentários, pelo seu vincado carácter insultuoso e até vernáculo, foram apagados pelos gestores do Pássaro de Ferro.
ResponderEliminarPode ser que Portugal venha a aproveitar algo deste negócio,dado que a Centrel efectuou há alguns anos uma grande modificação em várias das plataformas de Comunicações e Guerra electrónica,com muito exito,por isso não me admirava de a Centrel vir a lucrar com isto.Espero que sim,porque Portugal não tem sido activo nesta Zona de Negócio.
ResponderEliminarEstamos a pensar que o Brasil tem algo a ver com isto .
ResponderEliminarQue provas dispõem para fundamentar essa notícia de suposta compra de porta-aviões por parte de Angola? Isso parece ser mais meras especulações que factos....
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ResponderEliminarCaro Anónimo de 14 de fevereiro de 2014, se tiver lido a notícia com atenção pode encontrar na atualização de janeiro: "a partir de fontes oficiais espanholas, apenas a visita da delegação angolana ao Príncipe das Astúrias foi confirmada".
ResponderEliminarTanto fica confirmada a compra do carrier que já está em águas africanas como estão em negociação com os russos para adquirir sukoi su33.
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