Kamov KA-32 da EMA |
"O Conselho de Ministros de aprovou a extinção da EMA - Empresa de Meios Aéreos, S.A., revogando o respetivo diploma de criação e regulando o processo de liquidação desta sociedade.
Com a extinção da EMA, que se insere no esforço de racionalização das estruturas públicas, os respetivos meios aéreos serão transferidos para o património do Estado através da Autoridade Nacional de Proteção Civil, assumindo esta entidade a gestão desse dispositivo, juntamente com a gestão do dispositivo de meios aéreos alugados, que já garante desde o início de 2013.
Transitoriamente e até ao termo do processo de liquidação da sociedade, os meios próprios, manter-se-ão na esfera da EMA" é o que se pode ler no ponto 3 do comunicado do Conselho de Ministros de 12 de dezembro de 2013.
Termina assim o polémico processo de extinção da EMA, iniciado há mais de dois anos. Fica agora por saber o destino dos meios humanos e aéreos da empresa, que, relativamente aos helicópteros Kamov KA-32, não obtiveram licitações no concurso público realizado para a sua operação.
Apesar de ser um excelente meio de combate a incêndios (senão mesmo o melhor de asas rotativas) a pouca adequabilidade para missões de busca e salvamento e transporte de doentes, realizadas sobre tudo na época de inverno, são fatores que jogam contra os Kamov. Ao que consta, e se não houver novamente interessados nos helicópteros bombardeiros pesados adquiridos em 2007, a venda é mesmo uma hipótese plausível.
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