A frota de aeronaves A-10 da Força Aérea dos EUA continuará em serviço ativo, pelo menos até 2015.
A recém aprovada Lei Nacional de
Autorização de Defesa para o ano fiscal de 2014, assinada pelo
presidente Barack Obama em 26 de dezembro passado, proíbe a USAF de aposentar os aviões A-10 que, por isso, não foram previamente selecionados para a retirada de
serviço entre Outubro de 2014 até o final do ano civil.
Uma declaração conjunta de comissões do Congresso dos Estados Unidos aludiu que a lei se destina a dar margem de manobra ao congresso para
realizar uma supervisão e considerar quais as ações a tomar nas estruturas da força aérea.
O projeto de lei não se aplica aos A-10 que haviam sido "sentenciados" para a a sua retirada em exercícios anteriores.
A USAF tinha cerca de 320
aeronaves A-10 em Novembro de 2013 e estava a executar a retirada de aviões a uma taxa de dois por mês. Quando essa retirada programada for
concluída, a USAF ficará ainda com 283 das aeronaves no ativo, uma vez que alguns aviões já foram efetivamente retirados.
O projeto de lei de autorização ocorre no meio da discussão entre
o governo de Washington e a Força Aérea sobre o futuro da frota A-10, num ambiente com
limitações de orçamento como as que vigoram. Em conferência de imprensa, o chefe de
gabinete da força aérea, General Mark Welsh, disse que o apoio aéreo era
crucial para a USAF, mas observou que se considera que as “alienações
na frota”, são um meio de alcançar cerca de 12 mil milhões de dólares em economias
no orçamento.
Welsh acrescentou que outros aviões podem
fornecer apoio aéreo aproximado e que a USAF tem planeada há muito tempo a substituição do A-10 pelo F-35A, aeronave que deverá alcançar a plena capacidade
operacional em dezembro de 2016.
Fonte: Flightglobal
Edição: PFerro/2014
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