O pod IRST no suporte ventral do F/A-18F para o primeiro voo Foto: US Navy |
A Marinha dos EUA (US Navy) testou pela primeira vez no dia 11 de fevereiro passado, na base aérea de Edwards, o sistema Infrared Search and Track (IRST) num Boeing F/A-18 Super Hornet, que permitirá encontrar alvos difíceis de detetar a longas distâncias ou debaixo de intensas contramedidas eletrónicas, através do seguimento de fontes de calor.
A Boeing e a Lockheed Martin estão a desenvolver e integrar o IRST, uma modernização essencial para as capacidades de combate dos Super Hornet da US Navy.
"Adicionar um sistem de infravermelhos avançado ao Super Hornet alarga consideravelmente as capacidades de combate da Marinha" disse o Cap. Frank Morley, gestor do Programa F/A-18. "Combinado com o radar avançado (NR: AESA) do Super Hornet e as capacidades eletrónicas de empastelamento de radar do Growler, o IRST permitirá à frota dominar os céus em todos os ambientes".
"Continuamos a desenvolver a aeronave (F/A-18) para bater futuros adversários" disse Tim Adrian, gestor do programa IRST para o F/A-18. "Quando o radar não é uma opção, esta modernização permite ao operador localizar alvos e lançar a arma mais adequada à missão".
O IRST está a ser desenvolvido através dum contrato de 135M USD assinado em 2011, estando atualmente prevista a sua utilização operacional para 2017. A tecnologia foi primeiramente testada no avião King Air de testes da Boeing, o que permitiu reduzir custos e avançar a tecnologia antes da instalação no Super Hornet.
O King Air de testes da Boeing Foto:Boeing |
"O sucesso deste primeiro voo e dos voos de testes anteriores realça a maturidade da próxima geração de sistemas IRST, que a Lockheed Martin e a Boeing fornecem agora à US Navy, para apoiar os objetivos dos Grupos de Combate de Porta-aviões" disse a propósito Ken Fuhr diretor de programas de asas fixa da Lockheed Martin Missiles and Fire Control.
Fonte: Boeing
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro
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