segunda-feira, 31 de março de 2014

DINAMARCA ASSEGURA MISSÕES NO BÁLTICO COM SEIS F-16 (M1507 - 33AL/2014)

F-16AM da Dinamarca

A missão de policiamento aéreo do Báltico assegurada há alguns anos por alguns países da NATO, registará, a partir de maio, o maior contingente de aviões empenhados nessa missão.
A Dinamarca vai enviar seis caças F-16 para os países bálticos (Letônia , Lituânia e Estônia) para patrulhar o seu espaço aéreo, segundo confirmou o ministro responsável pelos negócios estrangeiros daquele país escandinavo, Martin Lidegaard.
As patrulhas começarão em 1º de maio e serão parte de uma missão geral de policiamento aéreo da NATO para zelar pelo espaço aéreo daquela zona do Báltico, questão que se reveste de uma acrescida importância em resultado da instabilidade na Crimeia. 
Martin Lidegaard afirmou aos jornalistas que “este reforço no número de meios aéreos é um sinal para os países bálticos que estamos empenhados na sua segurança, claro, mas também um sinal para a Rússia de que a NATO é séria e está a cumprir com a sua vocaão”, disse Lidegaard após uma reunião do comité de política externa do Parlamento dinamarquês, ocorrida na passada quinta-feira, dia 27.
Depois da adesão à NATO dos três estados bálticos, a NATO tem assegurado o patrulhamento do seu espaço aéreo, uma vez que esses estados não possuem a capacidade nem meios para o assegurar. Recorde-se que Portugal jáassegurou por uma vez o patrulhamento aéreo do Báltico, com quatro caças F-16, conforme esta reportagem do Pássaro de Ferro realizada na altura. 
E conforme também já aqui demos nota, voltaremos a fazê-lo, novamente no Outono, com um dispositivo de seis caças F-16, dando continuidade ao aumento de meios envolvidos já levada a efeito pela Dinamarca,consubstanciando o "aconselhado" à NATO pelo Presidente norte-americano, tendo em conta, como já se aludiu, à situação na Crimeia. 

Fonte: Reuters
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

MAIS DETALHES DO J-20 (1506 - 33AL/2014)


O Pássaro de Ferro tem acompanhado, em edições anteriores, o evoluír do caça chinês J-20.
Recentemente, surgiram novas fotografias na internet que revelam com mais alguma nitidez, alguns detalhes de um protótipo do caça "stealth" chinêsde 5ª geração. A foto acima continua a revelar a dimensão da aeronave, sendo de destacar a grande distância entre as entradas de ar dos motores e os bocais de exaustão, deixando por isso perceber que o avião é bastante comprido e no geral, tendo e conta a área alar, revela uma dimensão superior à do F-22 e F-35, talvez comparável à do congénere russo, Sukhoi T-50.
A pintura do avião é semelhante à dos caças norte-americanos de 5ª geração, F-22 e F-35, provavelmente com capacidade de diminuir a assinatura de infravermelhos. O canopy revela também ser constituído por duas partes e recebeu uma cobertura metalizado/dourado.


Percebem-se igualmente as arestas em formato recortado no radome e, atrás dele, pode ser vista a abertura de um sensor de imagem compatível com um alerta de aproximação de mísseis (MAWS). Abaixo do nariz é também visível uma abertura semelhante à encontrado no F-35, podendo ser um sensor térmico de busca e rastreio (IRST) ou um designador laser. Junto às entradas de ar podem ver-se algumas aberturas, algumas delas a fazer lembrar algumas existentes no F-117.


domingo, 30 de março de 2014

BYE BYE TRISTAR! (M1505 - 32AL/2014)

 Lockheed L-1011 Tristar. End of story! Foto: Michael Buckle.

No passado dia 24 de março, uma parelha de aviões Lockheed L-1011 Tristar da Royal Air Force (RAF) efetuou a sua última missão operacional. Foi o ponto final em 30 anos de operações ao serviço de Sua Majestade, a Rainha de Inglaterra, em diversas situações e em cenários de conflito como o Iraque, Afeganistão, Líbia, etc.
 Nesta fotografia, a versão de transporte da RAF. Foto: Michael Buckle

Estes aviões, foram adquiridos após a Guerra das Malvinas, em 1982, com o objetivo de, progressivamente, substituir os também míticos Handley Page Victor, que já tinham um grande esforço nas suas asas e também o esforço de guerra nas Malvinas. 
O Tristar iniciou a sua operação na RAF dois anos depois, em 1984. A frota TriStar da RAF compreendeu um total de nove aviões, seis L-1011-500 adquiridos da British Airways e modificados para o papel de reabastecimento em voo e mais três para o serviço de passageiros, provenientes da Pan Am.
Painel frontal do avião. Foto: Michael Buckle

Nesta foto são bem visíveis os três motores, a principal característica do Tristar e que lhe conferem uma elegãncia e beleza que se tornaram lendárias.  
Foto: Gary Morris

A retirada da frota de reabastecedores e de transporte TriStar, sucede também à recente retirada de serviço de outros aviões de reabastecimento aéreo da RAF, no caso o Vickers VC10, ocorrida em setembro de 2013. 
Como referimos, no dia passado dia 24 do corrente mês, ocorreu a última missão operacional do Tristar, testemunhada por largas centenas de entusiastas. 
Os dois aviões partiram da Base Aérea da RAF em Brize Norton às 10:30h, com órgãos de comunicação e entusiastas a bordo. Os aviões tinham como "call sign": Fagin 11 (ZD948) e Fagin 12 (ZD950), sendo que voaram em formação até à zona de reabastecimento ar-ar 8, onde a eles se juntaram por quatro caças Typhoon e um Tornado para executarem a sua última e simbólica missão de reabastecimento aéreo. Uma vez completa a missão, a aeronave Fagin 12 regressa à sua base, em Brize Norton, enquanto o avião Fagin 11 efetuou diversas passagens nos aeródromos de Derby e Cambridge, antes deregressar e aterrar em Brize Norton pela derradeira vez.
 
ZD950 e caças Typhoon na última missão de reabastecimento. Foto: RAF

Cerimónia de despedida e retirada do Tristar. Foto: Paul Crouch

Bye Bye, Tristar! Foto: Michael Buckle

As quatro aeronaves restantes em Brize Norton (ZD948, ZD950, ZD951 e ZE705) foram compradase, tal como as restantes da frota da RAF, serão transformadas em sucata, a menos que alguma circunstância não prevista o impeça.
 A330 Voyager. Foto: Michael Buckle
 
O futuro do transporte e reabastecimento aéreo na RAF cai nas mãos do consórcio AirTanker da Airbus, através do A330 Voyager. Dos 14 aviões encomendados, sete já foram entregues e operam já em Brize Norton.
Esta substituição dos velhos Tristar ocorreu sob um programa de  Private Finance Initiative (PFI ), nomeadamente pelo consórcio AirTanker é composto por cinco das principais empresas aeroespaciais; Airbus , Babcock , Cobham, Thales e Rolls- Royce, que, juntas, fornecerão à RAF a capacidade de reabastecimento ar-ar, transporte aéreo geral e especializado, através de aviões A330 Voyager, com previsão de operações até, pelo menos, ao ano 2035.

Fonte: Flight Global e outras
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro
 

sábado, 29 de março de 2014

NOME: CHUCK YAGER (M1504 - 31AL/2014)

O mítico heroi da aviação, Chuck Yager, respondendo a perguntas de uma plateia de jornalistas e aficionados.

Ao lutar na Segunda Guerra Mundial, Yeager tornou-se o primeiro piloto do seu grupo de vôo fazer "ace in a day", ao abater cinco inimigos numa única missão de combate aéreo.

Chuck Yeager também marcou com a sua assinatura, uma das primeiras vitórias ar-ar numa guerra, ao abater um caça a jato, no caso um Messerschmitt ME262 alemão.

Em 14 de outubro de 1947, Yeager foi a primeira pessoa a quebrar a barreira do som, voando um X-1 a Mach 1.07. Na altura desse vôo, ele tinha duas costelas quebradas uma vez que havia caído de um cavalo, alguns dias antes.

Depois de um piloto inimigo ter desertado para a Coréia do Sul, Chuck Yeager foi o piloto escolhido para testar o MiG-15 que se passou para o lado de lá da fronteira coreana, tornando-se um dos primeiros pilotos americanos para voar uma aeronave do bloco antagónico.

Yeager tornou-se também o primeiro comandante da Aerospace Research Pilot School da USAF.  
Simultaneamente, ele também estabeleceu um recorde ao completar cinco vôos aos comandos de um experimental  M2-F1 NASA. 

Em 22 de junho de 1969, Chuck Yeager foi promovido ao posto de General e tornou-se vice-comandante da Força Aérea norte americana.

Em 1986, ctripulou e conduziu um Chevrolet Corvette para comemorar o 70 º aniversário das 500 milhas de Indianápolis, com a idade de 63 anos.
 
A 14 de outubro de 2012, comemorou o 65º aniversário do primeiro homem a quebrar a quebrar a barreira do som. E fê-lo, novamente, com 89 anos, tripulando um F-15E da USAF.

Para comemorar seu 90º aniversário, Chuck Yeager ainda foi capaz de executar um salto de pára-quedas.
E assim nascem as lendas! 

NOTA: O Pássaro de Ferro irá dar início a uma série de histórias contadas pelo próprio Chuck Yeager, a publicar aqui, nos "sábados históricos".


Fonte: Business Insider
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

DESATIVADA ESQUADRA 617 "DAMBUSTERS" (M1503 - 114PM/2014)

Tornado GR4 da Esq.617  "Damsbusters"        Foto: RAF


A cerimónia realizada em Lossiemouth, contou com a presença do Duque de Iorque. A Esquadra 617 cessou a atividade com a retirada de serviço dos seus Tornado GR4, pouco mais de um mês apenas, após o regresso da última missão em teatro de guerra, no Afeganistão.

A Esquadra será reativada em 2016, sendo a primeira unidade europeia a receber o novo caça de 5ª Geração F-35B Lightning II. Oficialmente passará a pertencer à Royal Navy, mas integrará elementos da Marinha e Força Aérea Britânica.

O raide "Damsbuters" (nome de código Operação Chastise), pelo qual ficou célebre a Esquadra 617, custou a vida a 53 dos 133 elementos que participaram na missão, tendo sido abatidos oito dos dezanove bombardeiros que descolaram. Três elementos seriam ainda capturados em solo germânico. 
Desde então a façanha perdurou na história da RAF e da aviação militar mundial.

Foto: RAF






QATAR PRETENDE ADQUIRIR HELICÓPTEROS NH-90 (M1502 - 30AL/2014)

Vista lateral do NH-90, o helicóptero do consórcio europeu que de que o Qatar pretende adquirir 22 unidades.

O Qatar assinou uma carta de intenções sobre uma possível aquisição de 22 helicópteros NH Industries - NH9, redundando num negócio que rondará os 2 mil milhões de Euros. 
Esta intenção foi revelada na recente Exposição Marítima Internacional e de Defesa, na capital do país, Doha,  durante uma conferência. As intenções do acordo abrangem a compra de 12 aparelhos da variante transporte de tropas TTH e 10 do modelo NFH - versão naval.Não foram revelados prazos para o inicio da produção e entrega dos helicópteros. 
Embora a classe  NH90 registe um atraso de pouco mais de 300 unidades na linha de produção, de acordo com a base de dados on-line da Ascend Flightglobal , os responsáveis pelo consórcio tem lutado para atrair mais encomendas, lutando assim contra algumas desistências ocorridas, sobretudo nos clientes iniciais. Por isso, esta encomenda vinda do Qatar pode tornar-se num novo fôlego para a continuação do fabrico e interesse de outras nações/organizações neste tipo de helicóptero. 
Omã, também naquela região, foi o primeiro cliente, com a encomenda de aparelhos da versão naval. O Qatar, uma vez consumado o negócio, seria assim a segunda nação árabe a adquiri o NH-90.

Fonte: Flightglobal
Traduçã e adaptação: Pássaro de Ferro

sexta-feira, 28 de março de 2014

NOS CÉUS DO TEXAS (M1501 - 113PM/2014)

Foto: Steve Douglass
Tanto quanto é sabido, este tipo de coisa só aconteceu uma vez desde 1956. Foi quando revistas britânicas começaram a relatar testemunhas oculares e mostrar fotos granuladas do Lockheed U-2, então a operar a partir de Lakenheath (Reino Unido), para os primeiros voos sobre a União Soviética. 
Programas secretos desde então, têm vindo a ser revelados de todos os modos. Por exemplo o A-12 Blackbird foi admitido mediante pressão, mas já do RQ-170 Sentinel não havia sequer uma foto até ter sido avistado em Kandahar em 2007/2009.

Tendo isto em mente, vamos olhar para as fotos de Steve Douglass e Dean Muskett, de uma aeronave vista sobre Amarillo, Texas, EUA, a 10 de março de 2014:

Foto: Dean Muskett
As fotos dizem-nos mais aquilo que não é, do que aquilo que realmente é. O tamanho é difícil de determinar com precisão, apesar de se poderem fazer aproximações: pela existência de rasto (contrails) pode aferir-se uma altitude mínima, o que denuncia uma silhueta maior que de um X-47B. 
A forma assemelha-se aos sistemas não tripulados de Blended Wing Body da Boeing ou Swift Killer Bee/Northrop Grumman Bat. Mas é contudo diferente de tudo o que se sabe já ter voado, faltando ainda o formato de assinatura dos projetos da Northrop.

A aeronave aqui vista ia acompanhada por duas outras. Isso e o facto de Steve Douglass terem captado comunicações rádio aparentemente relacionadas, sugerem que o aparelho é tripulado. Além disso é pouco provável que três grandes aparelhos não tripulados fossem deslocados para algum lado em formação. O risco de colisão no ar estaria presente e nada de positivo aportaria ao programa.

A necessidade de existirem vários programas secretos não é apenas lógica, é mesmo uma necessidade: porque se não existirem, será necessário explicar para que existe a Área 51 há tantos anos.

Uma forma de especular é olhar para as falhas nas frotas da USAF. Um exemplo óbvio é o ataque de precisão com aviões furtivos. O B-2 e o F-22 podem largar bombas de precisão guiadas por GPS até coordenadas geradas ou atualizadas por radar, mas não é  a mesma coisa que o sistema eletro-otico de designação e guiamento por laser, que aparentemente se perdeu com a retirada do F-117 há seis anos atrás. É uma tecnologia que oferece verificação dos estragos efetuados, além de uma maior precisão de ataque. 
A USAF também já falou de "ataque eletrónico penetrante de substituição", como modo de preparar outros tipos de ataque, falando do mesmo modo que falavam de sistemas de penetração para informação, reconhecimento e vigilância, quando o RQ-180 estava a ser desenvolvido para essa missão.

Fonte: Aviation Week
Tradução. Pássaro de Ferro




"A LIBERDADE NÃO É GRÁTIS" (M1500 - 112PM/2014)

As frotas de aviões de combate da NATO estão cada vez menores

O presidente dos Estados Unidos criticou o desinvestimento dos países da NATO no setor militar e lembrou que todos têm de contribuir para uma defesa coletiva.

"A situação na Ucrânia recorda-nos que a nossa liberdade não é grátis e que temos que estar disponíveis para pagar o equipamento, o pessoal e o treino necessários para garantir que temos uma força da NATO credível e dissuasora", disse Obama na conferência de imprensa que fechou a cimeira União Europeia-Estados Unidos, em Bruxelas.

"Se temos uma defesa coletiva, isso significa que todos têm que contribuir. E tenho tido algumas preocupações com a diminuição do nível dos gastos em defesa de alguns dos nossos parceiros da NATO, não todos, mas muitos», salientou o norte-americano, que reconheceu as dificuldades económicas que muitos países atravessam: "A tendência é para a diminuição, o que é compreensível quando há uma crise económica e financeira e muitos países estão em consolidação orçamental."

Fonte: A Bola


FORÇA AÉREA NO EXERCÍCIO FRISIAN FLAG (M1499 - 111PM/2014)

F-16AM Fighting Falcon da FAP

A Força Aérea Portuguesa vai participar no exercício internacional conjunto Frisian Flag  2014 (FF14), que decorrerá de 31 de março a 11 de abril de 2014, na Base Aérea de  Leeuwarden, Países Baixos.

O objetivo deste exercício é que as European Participating Air Forces (EPAF), treinem o  conceito EPAF Expeditionary Air Wing (EEAW) em ambiente multinacional, de forma a melhorar a exploração de sinergias e uniformizar a sua aplicação em operação.

Beneficiando da operação de uma aeronave análoga, as EPAF têm desenvolvido esforços  na implementação de iniciativas partilhadas, não só no desenvolvimento da seu sistema  de armas, mas também na minimização dos custos de operação e na exploração de  novos conceitos de emprego, através da EEAW, da NATO Response Forces (NRF) e  mais recentemente da Operação Unified Protector – Líbia.

Portugal terá cinco aeronaves F-16M a participar neste exercício comandando pela  Noruega e que conta ainda com as participações da Países Baixos, Bélgica e Dinamarca. A operação irá decorrer sobre território dos Países Baixos, Dinamarca e Alemanha.

A preparação dos contentores para transporte num hangar da BA5       Foto: FAP

Hoje, a Base Aérea n.º 5 (BA5), em Monte Real,  conclui a fase de projeção logística e de forças para o destacamento que vai integrar o exercício Frisian Flag 2014.

O destacamento, que vai incluir cinco aeronaves F-16M da Força Aérea Portuguesa, requer um apoio logístico de dimensão substancial. Para garantir a segurança e cumprimento total da missão, é necessário não descurar nenhum pormenor, ao nível dos recursos humanos e materiais.

Bem habituados a integrarem forças nos mais distintos cenários, os militares da BA5 cumprem esta missão de projeção com o habitual espírito de entrega e boa disposição resultante da sã camaradagem.


C-130H Hercules da Esq. 501          Foto: FAP

O material a transportar é carregado para uma aeronave C-130, da Esquadra 501 – “Bisontes”, que se encarrega de o fazer chegar em segurança ao destino do destacamento.

Fonte: FAP



quinta-feira, 27 de março de 2014

NOVOS CAPACETES PARA PILOTOS DA ANG (M1498 - 110PM/2014)

O novo capacete HMIT em uso nos F-16 Bloco 30 da 177FW da ANG       Foto: 177FW

Para os pilotos, voar a 30.000 pés de altitude, a velocidades de mais de 1000 mph (1600 km/h), nem sempre é uma tarefa fácil. Mas para os pilotos de F-16 Bloco 30 da 177 FW da Air National Gurad (ANG), as suas fuções são agora cumpridas de modo mais eficiente, graças à nova tecnologia dos seus capacetes.

O Maj. Tom Still da 177 FW disse a propósito: "(O novo capacete) ajuda-nos. Acelera o processo quando estamos a voar as nossas missões."

O Helmet Mounted Integrated Targeting (HMIT) permite aos pilotos selecionar alvos no ar ou na superfície, apenas olhando através de um monóculo de vidro. O SMor Jason Gioconda explicou:"todas as imagens estão à frente deles (pilotos) todo o tempo".

As imagens projetadas no monóculo do HMIT      Foto: 177FW
"Antes, se eu visse um possível alvo e quisesse ter informação acerca, por exemplo, da altitude, velocidade, par ao conseguir saber, teria que manobrar o meu avião para o apontar ao alvo e ter informação do radar, o que demoraria sempre algum tempo. Agora, se eu vejo um alvo através do HMIT, basta "bloquear" o alvo o que é um processo bastante rápido" disse o Maj. Still.

O Maj. Still refere que tecnologia já está em uso na 177 FW há alguns meses. " Podemos voar com eles à noite, com os NVG (óculos de visão noturna), enquanto antes, com o anterior JHMCS não o poderíamos fazer. Por isso agora temos toda a informação no nosso visor, não só de dia, mas também de noite, o que é uma capacidade muito "fixe" de se possuir" explica o Maj. Still.

Fontes oficiais dizem que cerca de 30 pilotos estarão a usar esta nova tecnologia, que se diz custar 80.000 USD por unidade, assim que todos os F-16 sejam equipados com a tecnologia necessária para ligar os capacetes.

"Ainda estamos a meio da modernização, mas em breve todos os pilotos aqui em Atlantic City serão qualificados e estarão a usar o novo capacete diariamente." terminou Still.

Os pilotos da 177FW foram os primeiros de F-16 nos EUA a receber os novos capacetes comprados com as verbas aprovadas pelo Congresso, mas outras unidades se seguirão.



NBC40.net


Fonte: NBC40
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro

quarta-feira, 26 de março de 2014

PROTEÇÃO CIVIL SEM PILOTOS PARA OS KAMOV (M1497 - 109PM/2014)

Kamov Ka-32A11BC da extinta EMA

Com o anúncio de extinção da EMA, que deverá estar liquidada em outubro, são vários os pilotos Comandante que têm abandonado Portugal rumo ao estrangeiro em busca de um emprego estável.
Em janeiro passado a EMA contava com nove pilotos de Kamov, número considerado suficiente para as operações de inverno, mas já em fevereiro, com o início da liquidação da EMA, quatro pilotos pediram para sair, pelo que a empresa estatal não tem agora tripulações suficientes para garantir a mais exigente época de verão.

Perante este cenário o Estado acaba de abrir candidaturas para pilotos Comandante de helicópteros pesados Kamov, mas o problema é que em Portugal são muito poucos os pilotos com qualificações para tal, o que constitui um sério risco para o preenchimento dos quadros. E sem pilotos, poderá estar em causa a utilização dos cinco helicópteros Kamov Ka-32 operacionais, para a época de combate a incêndios.

Uma das condições para concorrer é ter no mínimo 2500 horas de voo nos Ka-32, o que restringe em muito o número de candidatos elegíveis.

Fonte: RTP
Adaptação: Pássaro de Ferro

TYPHOON DISPARA MÍSSIL IRIS-T EM MODO DIGITAL (M1496 - 108PM/2014)

Eurofighter C.16 Typhoon com mísseis Iris-T       Foto: Luciano Bertolino

A 27 de fevereiro passado, sobre as águas do Golfo de Cádis, no centro de experimentação  "El Arenosillo" pilotos do Centro de Armamento e Experimentação da Força Aérea (CLAEX) executaram com sucesso o primeiro disparo, com processo de integração digital, dum míssil IRIS-T a partir de um C.16 Typhoon Tranche 1.

A Força Aérea Espanhola  assim o primeiro operador do sistema de armas Typhoon a realizar o disparo de um míssil IRIS-T com a integração digital, o que significa um salto qualitativo de grande escala nas capacidades de ar-ar dessa plataforma. O feito foi realizado antes de qualquer outra Força Aérea e mesmo da própria indústria.

Este evento corresponde a uma das últimas etapas num processo que começou há mais de três anos, no qual têm vindo a trabalhar direta ou indiretamente, mais de 50 pessoas e ficará concluido com a certificação em Espanha do Typhoon.

Iris-T no C.16 Foto: Ejercito del Aire
O Ejercito del Aire  referiu ainda em comunicado que "conquistas como esta demonstram o compromisso da Força Aérea (Espanhola) em manter a independência, numa área onde apenas trabalha um reduzido número de forças aéreas".



AVIÕES A-4 DA MARINHA BRASILEIRA TREINAM ATAQUE A ALVOS NAVAIS (M1495 - 29AL/2014)

Parelha de aviões A-4 da Marinha Brasileira sobrevoa uma unidade naval para ataque a um alvo rebocado.

No passado dia 4 de fevereiro, o 1º Esquadrão de Aviões de Interceção e Ataque (VF-1) da Marinha Brasileira realizou, pela primeira vez, o exercício “Splashex”, durante a Operação “Aspirantex 2014”.
O exercício teve a participação de uma aeronave AF-1 (A-4) “Skyhawk” que lançou três bombas de exercício (BEX) sobre um alvo rebocado pela Fragata “Greenhalgh”, a uma distância de 600 jardas (548 metros) da popa do navio.
Posteriormente, no dia 17 do mesmo mês, durante a Operação “Amazónia Azul”, duas aeronaves A-4, um AF-1(designação para os monolugares) e um AF-1A (designação para os aparelhos bilugares), descolaram da Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia, armadas com três bombas cada, para um novo exercício de tiro sobre um alvo rebocado pela Fragata “Greenhalgh”, confome documenta a imagem.
Estes exercícios têm como propósito a preparação do Esquadrão para o cumprimento de uma das suas principais missões: o ataque a alvos de superfície. Ambos os eventos foram realizados com pleno sucesso e contribuíram para a manutenção do grau de proficiência e operacionalidade do Esquadrão VF-1 que opera as aeronaves A-4 Skyhawk, que, no Brasil, continuam ainda bem ativos.

 
Os aviões A-4 Skyhawk, originários da década de 60 do século passado, continuam em atividade na América do Sul, mormente no Brasil e Argentina.

Fonte: Cavok Brasil
Adaptação: Pássaro de Ferro

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