F-15C Eagle em reabastecimento por um KC-135 Foto: USAF |
Os EUA anunciaram ontem 5 de março, através do Secretário da Defesa Chuck Hagel, que o país irá reforçar a sua participação no policiamento do espaço aéreo dos três países bálticos, anteriormente pertencentes à União Soviética.
Tal como o Pássaro de Ferro noticiou, os EUA têm quatro F-15 destacados em Siauliai desde o fim de 2013, no âmbito do patrulhamento aéreo de Letónia, Estónia e Lituânia, pertencentes à NATO, mas sem capacidade para efetuar a proteção do espaço aéreo próprio, sendo a tarefa desempenhada rotativamente pelos aliados.
Segundo informações adiantadas por um oficial, aquando do anúncio da decisão de aumentar o contingente, o reforço com mais seis aeronaves F-15C e um avião reabastecedor KC-135, será realizado ainda no decorrer da presente semana.
Alegadamente, o reforço será feito a pedido dos países bálticos, demonstrando da parte dos EUA "O empenhamento para com a segurança dos aliados da NATO".
Nenhuma referência direta com a situação na Crimeia foi emitida.
Saab JAS39 Gripen em configuração ar-ar Foto: Saab |
Já a Suécia, país que em 2013 passou por alguns embaraços quando bombardeiros russos entraram em espaço aéreo sueco sem serem intercetados, destacou na passada terça-feira 4 de março, um número não revelado de caças Gripen para a base aérea situada na ilha de Gotland no Báltico.
Segundo comunicado oficial a medida deve-se ao " aumento de operações aéreas na área, e especialmente devido aos exercícios de treino russos em curso", acrescentando que a ação se destina a "aumentar a capacidade de monitorizar os céus, o que é perfeitamente normal durante exercícios grandes".
Segundo a agência de notícias russa Tass, o exercício envolve cerca de 3500 militares da frota russa do Báltico, num exercício de "prontidão de combate", ao largo de Kalinigrado, o enclave russo no Báltico.
Oficialmente, o porta-voz das Forças Armadas suecas disse que o nível de ameaça da Rússia relativamente à Suécia se mantém inalterado, embora o estratega militar sueco Stefan Ring vá opinando que "considerando o que está a suceder na Ucrânia, seria um abandono do dever se os aviões não fossem destacados".
Apesar de não ligar o destacamento dos Gripen à situação na Crimeia, Goran Martensson o porta-voz da Defesa sueca admitiu que o desenrolar de acontecimentos na Ucrânia está a ser acompanhado atentamente.
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