Lockheed Martin F-35 Lightning II Foto: USAF |
O F-35, o mais caro programa de armamento da história desenvolvido pelos EUA, atingiu outro potencial obstáculo. Desta vez não é a integridade estrutural do aparelho, ou questões de relevância das suas capacidades de combate. É a vulnerabilidade do avião a hackers informáticos.
O capacete do F-35 mostra uma visão alargada da realidade, que é gerada a partir de seis câmaras colocadas pelo corpo do avião. Isto permite ao piloto olhar em redor e em vez de ver o interior do cockpit, ver diretamente para o mundo exterior. Esta capacidade computacional é gerida por um sistema de computador chamado ALIS.
O ALIS parece-se com um computador portátil, que o piloto carrega consigo e insere numa slot do cockpit. Contém todas as informações sobre a missão que vai voar. Este é um alvo apetecível para hackers. Se conseguirem entrar no sistema que executa suporta a missão, então o avião foi dominado. Tudo sem disparar uma única bala ou um míssil.
Por isso, o ALIS parece ter demasiado poder sobre o F-35. Por exemplo, o ALIS tem a capacidade de fazer aterrar o avião indefinidamente, se detetar algo de errado no aparelho. E a intervenção humana não pode sobrepor-se ao ALIS.
Por isso, se hackers informáticos se conseguirem infiltrar na rede que suporta o ALIS, é muito possível que consigam bloquear uma frota inteira de F-35, o que tornaria o sistema de armas mais caro de sempre completamente inútil.
O tema ganhou maior relevância nos últimos tempos, devido à reportagem divulgada pelo conhecido programa informativo da CBS "60 minutos"
O tema ganhou maior relevância nos últimos tempos, devido à reportagem divulgada pelo conhecido programa informativo da CBS "60 minutos"
Fonte: Business Insider
Tradução e adaptação: Pássaro de Ferro
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