SA-330 Puma n/c 19504 um dos últimos a sair de uso operacional |
Segundo o despacho 3295/2014 publicado em Diário da República de 28 de fevereiro, foi aberto concurso público para a alienação de 8 helicópteros anteriormente utilizados pela Força Aérea Portuguesa do modelo SA-330 Puma, com os números de cauda 19503, 19504, 19505, 19506, 19508, 19509, 19511 e 19513.
Texto extraído do Diário da República:
Considerando que as aeronaves SA -330 PUMA identificadas com os números de cauda (N/C): 19503, 19504, 19505, 19506, 19508, 19509, 19511, 19513, bem como o respetivo material sobresselente da frota de helicópteros SA -330 PUMA não são necessárias à mobilização das Forças Armadas; Considerando terem sido efetuados os contactos necessários a acautelar o disposto no artigo 2º do Decreto -lei n.º 48/89, de 22 de fevereiro, com a redação que lhe foi conferida pelo Decreto -lei n.º 223/92, de 20 de outubro; Considerando que a transferência de propriedade ou alteração do utilizador final fica pendente da concordância por parte do Governo da França no caso do N/C 19513, para além da autorização por parte do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal, caso o destinatário seja estrangeiro:
Determino, nos termos do artigo 1º do Decreto -lei n.º 48/89, de 22 de fevereiro, alterado pelo Decreto -Lei n.º 223/92, de 20 de outubro e da alínea b) do n.º 1 e do n.º 2 do artigo 40.º do Código dos Contratos Públicos, o seguinte:
a) Autorizo a abertura do procedimento por Concurso Público In- ternacional, por analogia com a alínea b) do n.º 1 do artigo 20.º e com o artigo 130.º e seguintes do Código dos Contratos Públicos, para a alienação de oito aeronaves SA -330 PUMA, disponibilizadas pela Força Aérea bem como material sobresselente;
b) Aprovo as peças do procedimento − Programa de Concurso e Caderno de Encargos;
c) Delego no júri a competência para qualquer ato que seja neces- sário praticar, nomeadamente acompanhar as inspeções por parte dos interessados aos bens do objeto do presente procedimento, prestando os esclarecimentos solicitados, e procedo à sua nomeação, nos seguintes termos:
Presidente – Major-General Francisco Miguel da Rocha Grave Pereira (DGAIED).
1.º Membro Efetivo – Coronel Fernando Pedro Teixeira Araújo Albuquerque (DGAIED) (que substitui o Presidente nas suas faltas e impedimentos).
2.º Membro Efetivo – Tenente -Coronel João Rui Ramos Nogueira (Força Aérea).
3.º Membro Efetivo – Tenente -Coronel Horácio Filipe da Conceição dos Santos (DGAIED).
4.º Membro Efetivo – Major Abílio Camisinha Martins (Força Aérea).
5.º Membro Efetivo – Major Nuno Alberto Rodrigues Dias Costa (Força Aérea);
6.º Membro Efetivo – Licenciada Teresa José Jesus Correia Falcão (DGAIED).
1.º Membro Suplente – Capitão -Tenente João Paulo Simões Madeira (DGAIED).
Diário da República, 2.ª série — N.º 42 — 28 de fevereiro de 2014 5993
2.º Membro Suplente Major Luís Miguel Mouta Meireles – (DGAIED).
3.º Membro Suplente – Capitão César Emanuel Teixeira de Sousa (Força Aérea).
4.º Membro Suplente – Licenciada Maria de Fátima da Silva Gonçalves Diogo (DGAIED).
d) Delego no Major -general Manuel de Matos Gravilha Chambel, Diretor -geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa a competência para a supervisão do procedimento e condução dos trâmites necessários, bem como para a autorização de adjudicação, prosseguimento dos contactos necessários para a transferência de propriedade das aeronaves com o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal e com o Governo de França.
O Presente despacho produz efeitos na data da sua assinatura.
18 de fevereiro de 2014. — O Ministro da Defesa Nacional,
José Pedro Correia de Aguiar -Branco
5 Comentários:
será que não poderiam ser transformados para o ataque a incêndios? enfim..... nem comento
DesconheÇo o estado das maquinas e quanto custaria a sua reactivaçao e manutençao...mas mesmo que fosse viavel, escusado sera dizer que ha muito pouco interesse quer politico ou privado, em que estes helicopteros alguma vez venham a ser utilizados para ataque ao fogo...pena
Então e para onde vai o 19502 ???
È com muita pena,que vejo isto a acontecer,perder-se um helicoptero com historia,com valores!O que não falta é pessoal qualificado tanto dentro e fora,que trabalharia arduamente,para mete-los activos,de novo quer fosse a nivel militar com civil.è uma pena,vale a pena,pensar,eu tb pergunto e o 19502,o 19504,visto que pintura comemorativa,devia ser guardado.
è com tristeza que tomo conhecimento desta noticia, estes helicópteros estariam a desempenhar um papel muito importante na proteção civil , em vez de terem comprado os Kamov, cujo resultado está à vista, e qd recordo que o principal argumento era a não certificação comercial dos nossos Pumas... veja se a "certificação dos Kamov", parabéns aos nossos políticos... são exímios na gestão..... de encher os próprios bolsos!!
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