F-5EM da Força Aérea Brasileira em configuração de defesa aérea |
A Força Aérea Brasileira (FAB) pediu ao Ministério da Defesa que o decreto que permite o abate de aeronaves em rotas de narcotráfico seja modificado para permitir que essa ação de defesa aérea possa ser aplicada durante ao Campeonato do Mundo de futebol, nas sedes da competição.
A mudança faz parte do planeamento do governo brasileiro para a realização do Mundial e está a ser estudada pelo Ministério da Defesa, disse o major brigadeiro do ar António Carlos Egito na sexta-feira, 21 de março .
Segundo o mesmo, o pedido da FAB é para que sejam alterados três trechos do decreto presidencial.
Há pormenores que "limitam o tiro de detenção", disse Egito. "(O tiro) não pode ser feito em áreas densamente povoadas, ele pressupõe que a aeronave está a ser utilizada em rotas de tráfico de entorpecentes, drogas e afins e a outra limitação é a que especifica que o tiro de detenção deva ser realizado por piloto devidamente capacitado, o que exclui a artilharia antiaérea", listou o brigadeiro.
A regra atual é de 2004 e foi aprovada para reforçar o controlo do espaço aéreo na fronteira e ampliar o combate ao tráfico de drogas.
Além dessa mudança legal, o Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra) apresentou nesta sexta o planeamento para o controlo do espaço aéreo durante a Copa do Mundo, que limitará a operação de pelo menos oito aeroportos nos dias de jogos.
Os aeroportos da Pampulha (MG), Curitiba (PR), Cuiabá (MT), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Recife (PE), Santos Dumont (RJ) e Salvador (BA) não terão aterragens durante os dias de jogos por um período que varia entre 4 horas e 5 horas durante a primeira e a segunda fases do Campeonato do Mundo. Nesses aeroportos não haverá restrições para descolagens.
No dia do encerramento da competição, no Rio de Janeiro, a restrição será maior, no total de sete horas.
Em Natal (RN), caso o novo aeroporto de São Gonçalo do Amarante esteja em operação, haverá restrições para descolagens nos dias dos jogos. Nos demais terminais do país não haverá restrições, que foram determinadas com base na distância entre os terminais e os estádios.
Apesar das limitações, a FAB e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) garantiram que não haverá transtornos para os usuários, porque durante o Campeonato do Mundo estará em operação uma nova malha aérea, que já leva em conta essas restrições de tráfego aéreo.
A mudança faz parte do planeamento do governo brasileiro para a realização do Mundial e está a ser estudada pelo Ministério da Defesa, disse o major brigadeiro do ar António Carlos Egito na sexta-feira, 21 de março .
Segundo o mesmo, o pedido da FAB é para que sejam alterados três trechos do decreto presidencial.
Há pormenores que "limitam o tiro de detenção", disse Egito. "(O tiro) não pode ser feito em áreas densamente povoadas, ele pressupõe que a aeronave está a ser utilizada em rotas de tráfico de entorpecentes, drogas e afins e a outra limitação é a que especifica que o tiro de detenção deva ser realizado por piloto devidamente capacitado, o que exclui a artilharia antiaérea", listou o brigadeiro.
A regra atual é de 2004 e foi aprovada para reforçar o controlo do espaço aéreo na fronteira e ampliar o combate ao tráfico de drogas.
Além dessa mudança legal, o Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra) apresentou nesta sexta o planeamento para o controlo do espaço aéreo durante a Copa do Mundo, que limitará a operação de pelo menos oito aeroportos nos dias de jogos.
Os aeroportos da Pampulha (MG), Curitiba (PR), Cuiabá (MT), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Recife (PE), Santos Dumont (RJ) e Salvador (BA) não terão aterragens durante os dias de jogos por um período que varia entre 4 horas e 5 horas durante a primeira e a segunda fases do Campeonato do Mundo. Nesses aeroportos não haverá restrições para descolagens.
No dia do encerramento da competição, no Rio de Janeiro, a restrição será maior, no total de sete horas.
Em Natal (RN), caso o novo aeroporto de São Gonçalo do Amarante esteja em operação, haverá restrições para descolagens nos dias dos jogos. Nos demais terminais do país não haverá restrições, que foram determinadas com base na distância entre os terminais e os estádios.
Apesar das limitações, a FAB e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) garantiram que não haverá transtornos para os usuários, porque durante o Campeonato do Mundo estará em operação uma nova malha aérea, que já leva em conta essas restrições de tráfego aéreo.
Fonte: Reuters Brasil
Adaptação: Pássaro de Ferro
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