Embraer KC-390 Ilustração: Embraer |
Empresas lusas da área tecnológica pretendiam participar da construção do novo avião militar da Embraer, mas a sua proposta não foi considerada elegível pela companhia brasileira, segundo noticiou na quinta-feira passada o "Diário Económico".
Parte do KC-390 está a ser desenvolvida em Portugal, pela OGMA, participada da Embraer.
Lisboa - O consórcio de empresas portuguesas da área de tecnologia que havia sido formado para concorrer ao projeto KC-390, da Embraer, foi excluído pela companhia brasileira. A candidatura do consórcio Compass não foi considerada elegível, segundo um esclarecimento do Ministério da Economia prestado a deputados do Partido Socialista (PS) e revelado pelo "Diário Económico" esta quinta-feira.
"A candidatura do consórcio que reúne a oferta portuguesa na área de sistemas e "software" foi considerada não elegível, tendo a decisão de não elegibilidade sido comunicada ao promotor, encontrando-se presentemente a ser analisadas as respectivas alegações", explicou o ministro da Economia na mesma nota.
As informações dadas pelo Ministério da Economia surgiram no âmbito de questões colocadas pelos deputados socialistas Rui Paulo Figueiredo e Paulo Campos, quanto ao envolvimento das empresas portuguesas no projecto do grupo brasileiro, que já tem capacidade industrial instalada no mercado luso.
O consórcio Compass é liderado pela Empresa de Engenharia Aeronáutica (EEA) e inclui empresas como a Novabase e a Critical Software, tecnológicas portuguesas que já têm vários anos de experiência internacional, com clientes espalhados por diversos mercados.
O KC-390 é um avião de carga militar que a Embraer está a construir e que deverá ficar pronto para ser comercializado em breve. Várias partes deste cargueiro estão a ser construídas em Portugal, na fábrica que a Embraer tem em Évora e na sua participada portuguesa, a OGMA (a Embraer detém 65% da companhia).
Esta quarta-feira a própria OGMA anunciou a entrega de mais uma fuselagem central destinada à nova aeronave de transporte militar da Embraer. Com a dimensão de 10,5 metros, este é um dos vários elementos do KC-390 que estão a ser fabricados em Portugal.
Além da fuselagem central, a OGMA é também responsável pela fabricação e montagem de componentes do compartimento do trem de aterragem. Estas peças são fabricadas em material compósito e ligas metálicas.
Nas instalações da OGMA, situadas a Norte de Lisboa, são ainda fabricados e montados os lemes de profundidade para esta aeronave de transporte militar, cujo primeiro voo deve ser feito já no final deste ano, segundo a empresa portuguesa.
"O envolvimento da OGMA neste projeto reflete a confiança na indústria aeronáutica portuguesa. Além das equipas de produção, estão diretamente envolvidos nas atividades de industrialização deste projeto, cerca de 50 técnicos altamente qualificados, com competências que envolvem a engenharia, planeamento, qualidade, compras e logística", refere a OGMA em comunicado.
Parte do KC-390 está a ser desenvolvida em Portugal, pela OGMA, participada da Embraer.
Lisboa - O consórcio de empresas portuguesas da área de tecnologia que havia sido formado para concorrer ao projeto KC-390, da Embraer, foi excluído pela companhia brasileira. A candidatura do consórcio Compass não foi considerada elegível, segundo um esclarecimento do Ministério da Economia prestado a deputados do Partido Socialista (PS) e revelado pelo "Diário Económico" esta quinta-feira.
"A candidatura do consórcio que reúne a oferta portuguesa na área de sistemas e "software" foi considerada não elegível, tendo a decisão de não elegibilidade sido comunicada ao promotor, encontrando-se presentemente a ser analisadas as respectivas alegações", explicou o ministro da Economia na mesma nota.
As informações dadas pelo Ministério da Economia surgiram no âmbito de questões colocadas pelos deputados socialistas Rui Paulo Figueiredo e Paulo Campos, quanto ao envolvimento das empresas portuguesas no projecto do grupo brasileiro, que já tem capacidade industrial instalada no mercado luso.
O consórcio Compass é liderado pela Empresa de Engenharia Aeronáutica (EEA) e inclui empresas como a Novabase e a Critical Software, tecnológicas portuguesas que já têm vários anos de experiência internacional, com clientes espalhados por diversos mercados.
O KC-390 é um avião de carga militar que a Embraer está a construir e que deverá ficar pronto para ser comercializado em breve. Várias partes deste cargueiro estão a ser construídas em Portugal, na fábrica que a Embraer tem em Évora e na sua participada portuguesa, a OGMA (a Embraer detém 65% da companhia).
Esta quarta-feira a própria OGMA anunciou a entrega de mais uma fuselagem central destinada à nova aeronave de transporte militar da Embraer. Com a dimensão de 10,5 metros, este é um dos vários elementos do KC-390 que estão a ser fabricados em Portugal.
Além da fuselagem central, a OGMA é também responsável pela fabricação e montagem de componentes do compartimento do trem de aterragem. Estas peças são fabricadas em material compósito e ligas metálicas.
Nas instalações da OGMA, situadas a Norte de Lisboa, são ainda fabricados e montados os lemes de profundidade para esta aeronave de transporte militar, cujo primeiro voo deve ser feito já no final deste ano, segundo a empresa portuguesa.
"O envolvimento da OGMA neste projeto reflete a confiança na indústria aeronáutica portuguesa. Além das equipas de produção, estão diretamente envolvidos nas atividades de industrialização deste projeto, cerca de 50 técnicos altamente qualificados, com competências que envolvem a engenharia, planeamento, qualidade, compras e logística", refere a OGMA em comunicado.
Fonte: Diário Digital
3 Comentários:
É triste ver que tudo que não pertença ao brasileiros não pode entrar.... Eles gostam mesmo de nós rebaixar... E politico fica a ver....
Você está enganado ds3
Aqui no Brasil os Portugueses
são muito queridos.
Abrimos uma fabrica em Portugal e contratamos serviços de outras empresas localizadas aí.
São mais de 1000 empregos diretos e indiretos e você ainda diz que o que gostamos é de rebaixar vocês?
Não é isso que os fatos mostram.
http://www.dinheirovivo.pt/emprego/interior.aspx?content_id=3868605
http://www.tvi24.iol.pt/economia---emprego/embraer-evora-negocios-emprego-engenheiros/1539397-6374.html
http://expresso.sapo.pt/embraer-negoceia-mais-seis-projetos-para-evora-e-esta-a-recrutar=f815336
http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=3525178
O pior negócio da história de Portugal, este vai ser comparável aos submarinos...
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