Fragata da Marinha de Guerra Portuguesa NRP Bartolomeu Dias com Lynx Mk.95 a bordo |
Os ministros de Defesa da NATO decidiram na passada terça-feira 3 de junho, estender a operação anti-pirataria denominada Ocean Shield, até ao fim de 2016.
Desde agosto de 2009 que navios da NATO patrulham as águas da região do "corno de África", com oparte da Operação Ocean Shield. A missão pretende contribuir para o esforço internacional de combate à pirataria, ajudando também a construir capacidade nas marinhas regionais. A Ocean Shield trabalha em estreita proximidade com outras forças navais que patrulham o Oceano Índico, incluindo forças americanas e europeias.
Sendo parte de um largo esforço internacional a Operação Ocean Shield ajudou a reduzir significativamente as atividades de pirataria na região. Em 2011 os piratas capturaram 24 embarcações e a NATO registou 129 ataques de piratas ao largo da Somália. Em 2012 o número de ataques caiu para apenas 20 e nenhum navio foi capturado com sucesso pelos piratas desde maio de 2012, não havendo por isso atualmente qualquer navio mercante sob o controlo dos piratas somalis.
Apesar do sucesso, a pirataria continua a ser uma ameaça. A NATO considera que os piratas continuam a ter intenção e capacidade de atacar navios mercantes e os navios militares da NATO continuam a detetar tentativas de captura de embarcações pelos piratas. Além do mais, as causas da pirataria na Somália continuam a persistir.
A Operação Ocean Shield ajuda a manter o tráfego marítimo numa das zonas mais movimentadas do globo. Cerca de 90% do comércio é transportado por mar, sendo que metade dessas transações passa pelo Oceano Índico. Em 2013 O Banco Mundial estimou os custos da pirataria para a economia mundial em 18.000M USD por ano. As operações da NATO anti-pirataria ajudam a reduzir esses custos.
Portugal já integrou a Operação Ocean Shield, com meios da Marinha (fragata e helicóptero Lynx) e Força Aérea (avião P-3 Orion).
Portugal já integrou a Operação Ocean Shield, com meios da Marinha (fragata e helicóptero Lynx) e Força Aérea (avião P-3 Orion).
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