O ponto alto das comemorações dos 20 anos do Lockheed Martin F-16 Fighting Falcon em Portugal e na Força Aérea Portuguesa (FAP) está acontecer, neste momento, na Base Aérea de onde operam, em Monte Real.
A FAP dispõe, presentemente, de 39 caças F-16, 33 monolugares e 6 bilugares, da versão MLU - MidLife Update, sendo que desses 39, 12 estão já "reservados" para a Força Aérea Romena.
Em 2016, a arma aérea nacional disporá, então de 30 caças F-16 - já integrando as 3 novas células que virão dos EUA - por forma a corporizar o contemplado na Lei de Programação Militar que prevê 30 caças F-16 a operar pelas duas esquadras que, presentemente já o fazem, no caso a Esquadra 201 - Falcões e a Esquadra 301 - Jaguares, como já se aludiu, a partir de Base Aérea nº5, em Monte Real.
Todos os aviões neste momento em operação foram modernizados em Portugal, nas OGMA e na própria Base Aérea de Monte Real, factos que
permitem um excelente "know how" no que toca à manutenção e operação
segura das aeronaves, assim como a sua rentabilização máxima com significativa redução de custos.
O F-16 e a versão MLU presentemente em operação na FAP é um caça multi-função, de excelente capacidade operacional e tática, dotado de enorme potência e capaz de executar um envelope alargado de missões, com particular destaque para a defesa aérea, uma vez que em prontidão permanente - com capacidade de resposta de 15 minutos - está uma parelha de aviões em alerta (QRA - Quick Reaction Alert), pronta para todo o tipo de operação que envolva a defesa do espaço aéreo nacional.
Os F-16 nacionais integram, também, o dispositivo de reação rápida da NATO e a sua operação acontece, frequentemente nesse quadro, seja em território nacional, seja no espaço europeu, do norte da Europa - Islândia, até aos países bálticos e em muitos exercícios militares de importância estratégica para a NATO.
O Pássaro de Ferro, desde a sua génese, em 2006, tem acompanhado a evolução da operação deste sistema de armas em Portugal, através de inúmeras edições e, conforme se afere pelas ligações anteriores, na imprensa nacional e internacional da especialidade.
Em 2004, os editores deste projeto publicaram um primeiro "resumo" dos 10 anos iniciais do F-16 em Portugal e, mais tarde, em 2010, por ocasião do fim da operação da versão OCU, mais um trabalho/balanço desses anos de "Geração OCU".
Temos também acompanhado o percurso do primeiro F-16 MLU a operar na Força Aérea, o 15133, através de um amplo e em permanente atualização - "Dossier 15133" - em que de forma paulatina se vão registando factos relativos à operação desta aeronave em particular.
O fotógrafo do Pássaro de Ferro e um dos editores principais do Pássaro de Ferro - Paulo Mata, deu também forte expressão para a história do F-16, ao participar, em co-autoria, na elaboração do livro "F-16, Falcões e Jaguares", o primeiro do género concebido e elaborado em Portugal.
O fotógrafo do Pássaro de Ferro e um dos editores principais do Pássaro de Ferro - Paulo Mata, deu também forte expressão para a história do F-16, ao participar, em co-autoria, na elaboração do livro "F-16, Falcões e Jaguares", o primeiro do género concebido e elaborado em Portugal.
Assim, o Pássaro de Ferro orgulha-se de ter dado um importante contributo para a divulgação e conhecimento das operações com o F-16, seja no nosso país, seja em publicações de projeção internacional, para além de muitas e frequentes edições noticiosas no seu sítio eletrónico.
Parabéns à Força Aérea, às esquadras de voo, à Base Aérea nº 5 e a todos os que contribuiram e contribuem, com o seu esforço, dedicação e conhecimento para esta história de sucesso, que muito nos orgulha!
Pássaro de Ferro
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