sexta-feira, 31 de outubro de 2014

MAIS UMA VEZ OS RUSSOS EM PORTUGAL- atualizado (M1714 - 308PM/2014)

F-16AM em configuração ar-ar sobre a costa portuguesa

Dois bombardeiros estratégicos russos Tu-95 Bear H” foram hoje novamente interceptados às 8h30, pela segunda vez em pouco mais de 48 horas, por caças F-16 da Força Aérea Portuguesa (FAP), com impacto no tráfego aéreo comercial que teve de ser desviado, soube o i.

Os bombardeiros russos passaram muito perto da zona terminal da aproximação de Lisboa sempre escoltados por dois caças F-16 portugueses.

No entanto, desta vez, o sobrevoo dos aparelhos russos representou efectivos riscos ao trafego da aviação comercial, uma vez que os controladores aéreos civis não os conseguiam detectar evitando que a sua trajectória interferisse com a rota dos aviões civis. O controlo aéreo civil teve de ser informado da intrusão pela força aérea.

Mais uma vez, nenhum dos bombardeiros russos apresentou plano de voo autorizado e não mantiveram contacto rádio com o controlo aéreo civil ou militar. Os dois aparelhos voaram com os “transponders” desligados (para identificação), evitando deliberadamente qualquer identificação pelo controlo aéreo civil.

Tecnicamente, os bombardeiros de longo alcance russos não entraram na zona de soberania portuguesa, mas sobrevoaram a costa a 12 milhas náuticas, violando claramente o espaço aéreo sob responsabilidade nacional.

Atualização

Ao contrário do que ocorreu quarta-feira, quando dois bombardeiros russos inverteram a rota para norte na zona de Peniche, hoje só o fizeram "mais abaixo", precisou o Ministério da Defesa.
Isso obrigou a descolar uma segunda parelha de caças F-16 da base aérea de Monte Real (Leiria) para substituir a primeira, de forma a garantir que as aeronaves russas eram acompanhadas até deixarem o espaço aéreo sob jurisdição nacional.

A exemplo do que ocorreu quarta-feira, os aparelhos russos mantiveram-se a cerca de 100 milhas da costa portuguesa e voltaram a não responder aos pedidos de contato dos militares portugueses no que era uma missão da NATO.
Em declarações à RTP, o ministro da Defesa garantiu que a Força Aérea reagiu com "eficácia e prontidão".

Aguiar-Branco não quis confirmar pormenores deste segundo incidente com aeronaves russas no espaço aéreo sob jurisdição portuguesa, mas frisou que "o sistema funcionou" dentro dos requisitos da NATO. "A Força Aérea agiu com eficácia, serenidade e prontidão", garantiu.

Aviões de combate russos procederam "em grande escala", na passada quarta-feira, a uma série de "voos não comunicados previamente" no espaço aéreo europeu, o que levou à ativação dos dispositivos de defesa da Noruega, Grã-Bretanha, Portugal e Turquia, tendo a Aliança Atlântica registado três ocorrências distintas em menos de 24 horas.

Fonte: Jornal i e DN

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