Ilustração: DARPA |
A principio o conceito pode parecer bizarro, mas até nem é novo. Já os dirigíveis USS Los Angeles, Akron e Macon na década de 30 do século passado transportavam frágeis biplanos Sparrowhawk, que operavam através de uma espécie de trapézio, pendurados na nave. No século XXI, a proliferação exponencial dos drones (VANTs), voltou a trazer a ideia da utilização de plataformas aéreas como porta-aviões.
De facto, e de acordo com a Agência para Estudo de Projetos Avançados dos EUA (DARPA) o Pentágono estuda atualmente modos de utilizar múltiplos VANTs a partir de aeronaves de maior dimensão, de onde partirão e regressarão, depois de realizada a missão de reconhecimento, vigilância e informação, em áreas remotas de difícil acesso.
O pedido de informação divulgado no fim-de-semana passado procura drones que possam ser utilizados a partir de aeronaves de grandes dimensões como B-52, B-1 ou ate C-130. “A Agência procura uma aeronave que, com modificações mínimas possa lançar e recuperar múltiplos sistemas não tripulados de pequenas dimensões, de uma distancia segura” pode ler-se no pedido de informação.
A aposta dos EUA no uso intensivo de drones em missões de recolha de informação, está por isso bem visível, ao tentar ultrapassar as limitações dos atuais sistemas em utilização. A vigilância de grupos terroristas em África e Médio Oriente são algumas das prioridades do pais.
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