Vought A-7D Corsair II equipado com quatro depósitos de combustível externos Foto: USAF |
A 14 de Março de 1970, portanto há precisamente 45 anos, uma parelha de A-7D Corsair II da Força Aérea dos EUA (USAF), realizava um voo sem escalas e sem reabastecimento em voo, entre a base aérea de Edwards na Califórnia e Homestead na Flórida.
Percorrendo um total de 3502 milhas (5600 km), o voo tinha como objectivo a demonstração de capacidades do então novo modelo D da família Corsair II. Com o recurso a até quatro depósitos externos, ou apenas com combustível interno, aliados a um baixo consumo do motor Allison TF-41-A-1, era uma aeronave detentora de uma capacidade de autonomia invejável.
Decorria então o conflito do Vietname, onde a USAF estava profundamente empenhada, e onde os A-7D haveriam de actuar em 12.928 missões de combate.
A enorme autonomia do A-7 era apenas um dos muitos atributos do caça-bombardeiro, que ficou apenas atrás do B-52, na quantidade de munição largada sobre Hanoi e o primeiro na precisão de largada desse armamento.
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