terça-feira, 7 de abril de 2015

EDITORIAL - "ÚLTIMA" MISSÃO OPERACIONAL


O Pássaro de Ferro, entendido como site  – Pássaro de Ferro, subsites (Porta de Embarque 04, Operações – Pássaro de Ferro e Iron Bird Photos) serão, a partir de hoje, suspensos por tempo indeterminado.
Nada é eterno, muito menos na Internet e, por isso, importa entender os sinais e saber decidir em função deles, sem dramatismo ou sobressalto, no sentido de re-equacionar o futuro.
A aviação e a causa aeronáutica seguem obviamente o seu rumo, não faltando aos “amantes” deste fascinante mundo, fontes de informação, pesquisa e consulta que - orgulhamo-nos - durante alguns anos o Pássaro de Ferro assegurou e liderou, com qualidade e dedicação.
Mas os patamares atingidos carecem de ponderação, de novos ângulos de abordagem e de renovação...

Aos vários milhões de pessoas que ao longo destes anos, leram e escrutinaram as diversas páginas do Pássaro de Ferro, fazendo-o voar tão bem e tão alto, deixamos o nosso Obrigado!


Até breve!

António Luís
Paulo Mata

quinta-feira, 2 de abril de 2015

A EUROPA NOS SEUS LABIRINTOS E DÚVIDAS (M1813 - 17AL/2015)

Caças F-15C norte-americanos chegando a Leeuwarden, há dias. Foto: USAF.

Vão chegando notícias preocupantes, que nos mostram movimentações da História a que não podemos nem devemos ficar indiferentes, escondendo a cabeça num buraco à mão ou assobiando para o lado.
A Rússia continua as suas manobras militares, continua a revelar a sua musculação, umas vezes de braço dado com as suas movimentações e taticismos diplomáticos, noutras para além delas, quase no limbo da provocação, no esticar de corda, no ver como e até onde...
A Europa "do lado de cá" está, em bom rigor, mais entretida com o ego grego, os fatos do Ministro Varoufakis, com as errâncias ideológicas do Syrisa, com as dimensões dos "discurso" alemão, com o orgulho britânico, com as debilidades e fortalezas do Euro, com o ser-se de direita, de esquerda, do centro ou da órbita estratosférica.

Um bombardeiro estratégico russo, TU-95 "Bear", escoltado por um Typhoon da RAF. Foto: RAF

Desinvestiu na defesa e tem-se como guardiã maior dos valores civilizacionais e culturais, limitando-se para tal, a anunciá-lo com pompas e circunstâncias várias, ao sabor dos seus confortos.
Fora dela há perigos, como dentro dela também. Reais. Mas todos parecem demasiado longe ou, de uma forma cinematográfica, tudo bons rapazes, mesmo que já por duas vezes, o vento quase tudo tenha levado...
Quando o rabo aperta, telefonemas para o lado de lá do Atlântico e o amigo Yanke trata das vitaminas em forma e modos para defender a nobreza do território, dos viventes, da arte, da cultura, da civilização entretida e pasmada, contemplando o umbigo e as jóias penduradas ao pescoço e nos dedos, e novamente a História, essa teimosa campaínha e reescrever-se a si mesma, as mãos ambas, em papel timbrado, fazendo-se tinir por entre reprimendas e medos.
A Europa espera sempre - por vezes quase de forma ingénua - que nenhum olhar seja invejoso, que nenhum gesto seja de cobiça.
Já por duas vezes e de forma dramática se enganou.
Será que (não) aprendeu?

Nota: Este texto é de opinião e a mesma apenas vincula o seu autor.

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