A "hora dos jatos" é sempre uma das mais aguardadas.
As injeções de adrenalina fazem o seu trabalho na gestão das emoções. Muitas vezes esperam-se grossas fatias de tempo na expectativa do tremendo rugido...
...Mesmo quando o ruído nos parece esventrar a qualquer momento, colocando aos elementos o coração - que entretanto acelera para níveis invulgares e que médicos assinalariam em alarme de estetoscópio - queremos sempre mais, conforme não sustemos sob nenhum gesto ou assombro, o secular fascínio do domínio do Homem sobre a máquina, ou com a máquina.
Acontecendo lá em cima, onde tanta vez o céu se substitui à Terra através de constantes trocas de posição, percebemos muita da arte do voo.
A maior parte de nós permanece de pés bem assentes em terra, admirando as manobras que um nosso semelhante executa seguramente com prazer proporcional ao arrojo e à coragem que enverga na escala dos g´s.
De facto não estamos dentro da máquina, mas às vezes é como se estivéssemos!
Edição: Pássaro de Ferro
Fotografia: Paulo Fernandes/Oneshootland
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