O F-16 MLU 15133 foi a primeira aeronave deste padrão a integrar a Força Aérea Portuguesa, em setembro de 2003.
(Foto de arquivo - Março de 2004)
Completam-se neste mês de setembro, 13 anos sobre a entrada ao serviço efetivo do primeiro F-16 MLU na Força Aérea Portuguesa, através do "Núcleo MLU da Esquadra 301" que funcionou durante algum tempo na Esquadra 201, núcleo esse que preparou o inicio da operação em pleno, algum tempo mais tarde, depois da Esquadra 301 - Jaguares ter deixado de voar o Alpha Jet e ter sido transferida de Beja para a BA5 - Monte Real.
Tratou-se do aparelho 15133, cujo historial pode ser seguido aqui.
Volvido este tempo, pode afirmar-se, consubstanciando o título desta edição, que é uma sorte a Força Aérea poder contar com esta magnífica plataforma de armas, mantendo-a com garbo e notório zelo na ponta da lança da sua força, com os resultados de eficácia e proficiência conhecidos.
O padrão MLU significa que temos e mantemos uma plataforma atualizada e pronta a disponibilizar as suas capacidades nos diversos locais - "teatros" como é vulgar dizer-se - onde é necessária força e/ou projeção de força, enquadrada num puzzle geoestratégico internacional crescentemente intrincado e de complexa gestão.
Exemplos disso são as missões no Báltico (já por três vezes...), na Islândia e onde os exercícios e ações no âmbito da NATO assim o determinem; ou "simplesmente" assegurando o patrulhamento e segurança do espaço aéreo sobre jurisdição nacional.
Tratou-se do aparelho 15133, cujo historial pode ser seguido aqui.
Volvido este tempo, pode afirmar-se, consubstanciando o título desta edição, que é uma sorte a Força Aérea poder contar com esta magnífica plataforma de armas, mantendo-a com garbo e notório zelo na ponta da lança da sua força, com os resultados de eficácia e proficiência conhecidos.
O padrão MLU significa que temos e mantemos uma plataforma atualizada e pronta a disponibilizar as suas capacidades nos diversos locais - "teatros" como é vulgar dizer-se - onde é necessária força e/ou projeção de força, enquadrada num puzzle geoestratégico internacional crescentemente intrincado e de complexa gestão.
Exemplos disso são as missões no Báltico (já por três vezes...), na Islândia e onde os exercícios e ações no âmbito da NATO assim o determinem; ou "simplesmente" assegurando o patrulhamento e segurança do espaço aéreo sobre jurisdição nacional.
Parelha de F-16 MLU já com as cores da Força Aérea Romena (Foto: Marco Casaleiro)
Os F-16 MLU estão, presentemente, em pleno uso das suas capacidades. O sucesso do programa MLU em Portugal já fez com que a Roménia adquirisse 12 aparelhos considerados "não essenciais" para as necessidades nacionais, num negócio / programa público e, na sequência do sucesso deste programa de aquisição, a Bulgária tenha já manifestado interesse em adquirir a Portugal, aparelhos F-16MLU modernizados pelo "know-how" português que, na Base Aérea de Monte Real e ao longo de mais de 20 anos se foi consolidando até ser a referência que é, reconhecida pela Lockheed Martin!
Mas, recordemo-nos, e voltando aos MLU nacionais e à realidade portuguesa, que os F-16 já tem 23 anos na Força Aérea e o próprio avião e o seu conceito cruzaram já as quatro décadas. Num futuro que já não está longe, o potencial das aeronaves e das atualizações vai esgotar-se, quanto mais não seja pela ordem natural das coisas...
O F-16 MLU 15133, fotografado durante o Real Thaw 2016. (Foto: André Carvalho)
Seguramente que a frota nacional de F-16 ainda tem muito para disponibilizar e bem, mas na passagem implacável do tempo, algures nesse céu, uma pergunta surgirá, por isso, natural:
E depois do F-16 MLU, quem se seguirá na Força Aérea Portuguesa como aeronave ponte da lança?
O futuro é já amanhã.
E depois do F-16 MLU, quem se seguirá na Força Aérea Portuguesa como aeronave ponte da lança?
O futuro é já amanhã.
Edição: António Luís/Pássaro de Ferro
1 Comentários:
Acredito que o caminho natural para a Força Aérea Portuguesa seria a aquisição do F-35A para substituir seus F-16MLU. Acredito que em breve a questão dos custos será bem resolvida e será possível dispor de tal sistema, que é o substituto natural do Viper.
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