A B61-12 a vermelho sob a asa do F-16C da 422th FTE Foto: Brandi Hansen/USAF |
Apesar de ser uma característica pouco conhecida, o F-16 tem de facto armas nucleares na sua panóplia de armamento.
Num momento em que se anuncia nos EUA o programa de extensão de vida do F-16, bem como na possibilidade de substituir a frota de F-15C pelos F-16 modernizados para as funções de superioridade aérea, foi testado também o lançamento da última versão da bomba nuclear de queda livre a B61-12 a partir de um F-16C.
A largada da bomba inerte B61-12, foi realizada no dia 14 de Março de 2017, mas apenas na passada quinta-feira, 13 de Abril foi revelado o teste, que decorreu no Campo de Teste e Treino de Nellis, Nevada.
O teste foi realizado dentro do programa de extensão de vida da bomba B61, que inclui modernizações da parte nuclear e dos componentes não-nucleares. A largada com sucesso a partir de um F-16C da Esquadra 422 de Teste e Avaliação da base aérea de Nellis, permitiu demonstrar tanto a capacidade da plataforma para o lançamento da arma, como testar os componentes não-nucleares da bomba, incluindo o sistema de armamento e controlo de fogo, radar-altímetro, motores foguete anti-rotação e computador de controlo de armas.
O novo modelo B61-12 irá substituir quatro versões diferentes anteriores actualmente no arsenal dos EUA, permitindo uniformizar a produção e a logística deste tipo de arma. A continuidade do modelo assegura a capacidade nuclear estratégica aérea para bombardeiros e aviões multi-role compatíveis da NATO, nomeadamente B-2A, B-21 (futuro), F-15E, F-16C/D, F-16 MLU, F-35 e Tornado.
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