quinta-feira, 5 de outubro de 2017

FALCON DEFENCE 2017 - F-16 PORTUGUESES NA ROMÉNIA (M1922 - 59/2017)

TCor João Rosa (esq) com um piloto da Esq. 301 à chegada à base aérea de Borcea, Roménia 

Caudas de dois F-16MLU portugueses com o romeno n/c 1603 (ex-FAP 15124) em fundo


A Força Aérea Portuguesa tem destacados na Roménia desde o dia 18 de Setembro de 2017, quatro F-16AM (n/c 15104, 15107, 15114, 15141) e um contingente de cerca de 70 militares de apoio às operações na base aérea de Borcea.

Manutenção e aprontamento dos F-16 portugueses para as missões na Roménia

idem

Os Crew Chiefs sempre atentos ao dar a partida aos caças

O destacamento, previsto para durar dois meses, faz parte das medidas de tranquilização da NATO aos aliados do bloco de Leste, implementadas após a anexação da Crimeia pela Rússia em 2014.

Durante o destacamento, os pilotos portugueses pertencentes às Esquadras 201 e 301 irão executar missões de treino de suporte às políticas da NATO, que incluem missões conjuntas com a Força Aérea, Exército e Marinha romena, bem como com CF-188 canadianos, igualmente destacados na Roménia. Algumas destas missões terão ainda a participação de um avião de alerta aéreo e controlo (AWACS) E-3A Sentry da NATO.


Os objectivos do exercício passam pela consolidação da interoperabilidade dentro das forças aliadas, com a vantagem de praticar simultaneamente a projecção de forças longe e operação longe da base de origem, como referiu o Tenente-coronel João Rosa, chefe do destacamento lusitano.

TCor João Rosa à direita acompanhado por um dos pilotos da Esquadra 201 - Falcões
Em paralelo com o destacamento dos F-16 portugueses na Roménia, realizou-se a 28 de Setembro, a entrega do último lote de três F-16, de um total de 12 vendidos por Portugal ao mesmo país.  No âmbito do mesmo contrato de venda dos caças, e além de ter treinado pilotos e mecânicos romenos em Monte Real, a Força Aérea Portuguesa irá fornecer até Setembro de 2018 apoio técnico para a instalação e operação deste sistema de armas na Roménia.

Embora não declarado oficialmente, este destacamento aparenta ser um apoio mais à operacionalização completa do sistema de armas F-16, no país dos Cárpatos, opinião aliás partilhada pela imprensa local.

Linha da frente do destacamento nacional na base aérea de Borcea onde operará até meados de Novembro


Fotos: Alf. Pires/Força Aérea Portuguesa


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