Os EUA proporcionam instrução avançada de pilotos de caça a muitos dos seus aliados Foto: Kayla Newman/USAF |
Na ausência de aeronaves que permitissem à FAP continuar a realizar por meios próprios, a instrução das fase III e IV da formação de pilotos de combate, a alternativa recaiu sobre a Força Aérea dos EUA (USAF), considerando o despacho nº1591/2018, ser "a única entidade atualmente apta a prestar os serviços em causa, em função da sua natureza específica, mantendo o alinhamento doutrinário, nacional e da OTAN, dos procedimentos e táticas que têm garantido a adequada interoperabilidade com países aliados".
Diga-se de passagem, esta situação vinha já a ocorrer parcialmente ao longo das últimas décadas, com vários pilotos de cada curso da Academia da Força Aérea (AFA) a receberem instrução nos EUA. A diferença de agora em diante, será que a totalidade dos pilotos destinados a caças, serão colocados os EUA após terminarem o curso na AFA.
Os pilotos nacionais irão por isso voar nos T-38C da USAF, pelo menos até à sua substituição, pelo vencedor do programa T-X, actualmente em avaliação.
2018 - 1.7M EUR
2019 - 2.5M EUR
2020 - 2.5M EUR
2021 - 3.0M EUR
2022 - 3.0M EUR
2023 - 3.0M EUR
2024 - 3.3M EUR
2025 - 3.0M EUR
2026 - 3.0M EUR
No total, 25M EUR ficam reservados na Lei de programação Militar para a formação de pilotos, com destino às Esquadras de F-16 ou instrução elementar de pilotagem, durante os próximos nove anos,
Com o fim anunciado da frota Alpha Jet há já vários anos, os sucessivos executivos do Ministério da Defesa Nacional, assessorados pela Força Aérea, levaram a cabo vários estudos, com vista a encontrar uma solução para o futuro da formação de pilotos de caça, para os quadros da FAP. Esses estudos incluíram cursos de voo noutros países além dos EUA, avaliação de novas aeronaves, bem como respectivas condições financeiras e comparação com o custo-benefício da alienação da actividade a uma entidade externa. Sobre a mesa esteve ainda, por duas vezes, a possibilidade de criar em Beja uma escola internacional de pilotos de caça, que contudo não se concretizariam.
O Ministério da Defesa não revelou até ao momento se a opção agora tomada, teve base nestes comparativos, ou acabaria por se tornar numa medida de recurso destinada apenas a ganhar tempo, face à ausência de uma decisão atempada sobre uma nova frota.
Voaram no burro e ganharam um cavalo mas como o burro é teimoso, voltou. O espectáculo que são os nossos dirigentes ��
ResponderEliminarQue estupidez, alienar uma frota sem substituto, não tarda não conseguimos fazer a manutenção dos F16... É que para além de treinador avançado o Alphajet sempre tinha algum valor militar com capacidade para lançar bombas e rockets e agora desactiva se e não se substitui??
ResponderEliminarA frota Alpha jet era insustentavel, porque cara em manutenção e sobresselentes, penso que a decisão foi correta, primeiro nos EUA, agora será pela compra de horas de voo em empresa privada ou então a formação em Itália, a FAP esta de olhe no avião Leonard M-364, enquanto não houve dinheiro é o que se pode fazer.
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