A parelha de alerta rápido (QRA) de F-16 na Base Aérea nº5, Monte Real, foi accionada no Domingo, 29 de Abril de 2018, pelas 11:15 horas.
Missão: interceptar uma aeronave não identificada, a entrar em espaço aéreo de responsabilidade portuguesa.
Na verdade, desta vez tratou-se apenas de um treino, aproveitando um sobrevoo de um Airbus A400M da Royal Air Force, em rota para Marrocos.
Outras vezes contudo, é mesmo a sério, contando-se uma média superior a 20 situações reais por ano.
As mais mediáticas dos últimos tempos, serão porventura os bombardeiros russos, que por vezes vêm testar a prontidão das defesa aéreas da NATO.
A maioria são contudo aeronaves sem comunicações ou plano de voo, havendo também a assinalar voos relacionados com o tráfico de drogas.
Numa das fotos pode verificar-se que um dos F-16 se trata do 15136, adornado da cauda pelo falcão da Esquadra 201, armado com mísseis AIM-9L Sidewinder reais, tal como a lista amarela indica.
A imagens foram divulgadas pela Esq.XXIV da RAF, à qual pertence o A400 em questão, incluindo mesmo um pequeno vídeo da intercepção:
Fotos e vídeo: RAF XXIV Sqd/Crown
O título deste post contém um erro ortográfico grave. Ainda que o denominado AO90 (Aborto Ortográfico) tenha sido imposto por lei, deve prevalecer o bom senso de rejeitar esta aberração. Apenas os néscios escrevem acriticamente ao abrigo desta cretinice sem pés nem cabeça inventada por idiotas (linguistas?) filo-brasileiros. Desta forma, deixarei de seguir e ler este blog. P.S. Agora que o KC-390 parece ter revelado ter problemas técnicos e saiu da pista (acontecimento estranhamente ainda não documentado por este blog), talvez seja boa ideia repensar a sua aquisição e considerar alternativas eventualmente melhores, quiçá A400M.
ResponderEliminarEstimado [ex?] leitor, o título inicial até tinha escrito "interceptam" com P, dado que eu, autor do mesmo, escrevo sem observar o AO (pode confirmar isto na divulgação do mesmo artigo na nossa página de facebook). Contudo, o editor-em-chefe do PF, porque trabalha para o Estado e tem obrigatoriamente de observar o acordo no seu trabalho diário, acabou por mudá-lo, por uma questão de uniformização. No fundo, actualmente cada autor escreve conforme gosta, sendo normal ver na imprensa escrita uma nota de rodapé a dizer por que sistema o autor se rege. Para nós é um não-assunto e não somos fundamentalistas ao ponto de deixar de ler publicações em qualquer dos sistemas, caso contrário também não poderíamos ler os comunicados da Força Aérea que, sendo do Estado, também observa o AO.
ResponderEliminarA razão para não termos publicado a notícia da saída de pista do KC-390 foi simplesmente falta de tempo dos autores. Posteriormente já não fazia sentido publicar a notícia do KC-390, vários dias após ele ocorrer, quando já toda a gente sabia, a menos que tivéssemos algum dado novo para oferecer - o que não aconteceu. Se segue o nosso site há algum tempo, deve já ter reparado que fazemos por publicar os factos como eles são, sem andar a proteger quem, ou o que quer que seja. Tal como publicámos a notícia do incidente em voo de Outubro com o mesmo KC-390 (também pode confirmar isto no arquivo do lado direito da página).
Quanto a desistir da aquisição do mesmo avião para a FAP (só) por este incidente, seria uma decisão completamente absurda. A história da aviação está cheia de aeronaves com acidentes (bem mais) graves em fase de teste, e até já em operação, que se revelaram muito boas depois. As fases de testes servem para isso mesmo, e os incidentes/acidentes ocorrem muitas vezes por estar a testar os limites do aparelho, ou por "verdura" dos sistemas. Mudar para o A400 então, um avião altamente dispendioso, com baixíssimos níveis de prontidão e do qual até já caiu um aparelho, seria "saltar da panela para cair no lume".
Daquilo que sabemos, o KC-390 é uma aeronave excelente e muito melhor adaptada às necessidades da FAP que o A400. Adquiri-lo numa fase tão precoce poderá realmente ser um erro, pela questão da infância dos sistemas. A acontecer, será uma decisão principalmente política, mas também precipitada pela necessidade de substituir a frota C-130. O mundo não é perfeito e as actuais alternativas aos C-130, todas têm vantagens e desvantagens.
Posto tudo isto, e se de facto tem interesse em ler a melhor informação de aviação militar em português de Portugal (com ou sem AO), arriscamos a dizer que a melhor alternativa que ainda tem, é o Pássaro de Ferro. Também encontra sites brasileiros, mas esses já nos disse que não irá ler.
Cumprimentos.
Caro webmaster,
ResponderEliminarno seguimento da sua resposta ao meu comentário, saúdo a correcção efectuada ao título do post.
Quanto aos seus argumentos relativamente à aquisição do KC-390, estes parecem-me perfeitamente racionais e aceitáveis, embora a minha preferência recaia sobre o A400M Atlas, não por o KC-390 ser brasileiro, mas pela (muito) maior capacidade (estratégica) de transporte do quadrimotor - mau grado o seu elevadíssimo preço.
Por fim, informo que continuarei a a seguir este blog.
Cumprimentos.