Leonardo AW119 Koala |
O AW119 Mk.II Koala da Leonardo, aguarda pela aprovação do Tribunal de Contas, para substituir o lendário helicóptero Alouette III na Força Aérea Portuguesa.
Ao concurso lançado em Maio de 2017, corresponderam Airbus Helicopters e Leonardo com o H125 Ecureuil e AW119 Koala. Tendo a proposta da Airbus sido eliminada - não se conhecendo oficialmente as razões para tal ter sucedido - ficaria a Leonardo sozinha na corrida para o fornecimento de cinco a sete unidades de um helicóptero ligeiro, que permitisse substituir o Alouette na missão primária de formação de pilotos na Força Aérea Portuguesa, e secundárias de busca e salvamento, apoio a incêndios e evacuações sanitárias.
Em Novembro, já depois do prazo de 31 de Outubro, definido para a escolha do modelo vencedor, o Ministério da Defesa rejeitou o recurso da Airbus, confirmando o modelo da Leonardo como único concorrente a preencher todos os requisitos concursais. O vencedor do concurso contudo, não chegaria a ser divulgado oficialmente, julgando-se então que a razão pudesse ser a vontade expressa pelo Governo, de adquirir mais meios para o combate a incêndios, ainda no rescaldo da tragédia de Outubro de 2017, que poderia ditar uma redefinição dos parâmetros do concurso.
Sabe-se agora, segundo notícia veiculada no dia de ontem pelo Correio da Manhã, que o contrato estará mesmo assinado desde 27 de Dezembro de 2017, mas o Tribunal de Contas devolveu o processo ao Ministério da Defesa, há já "mais de duas semanas", solicitando documentação adicional. Será esta a razão para não ter havido um anuncio oficial do substituto do Alouette.
O concurso previa 28 meses para o fornecimento de todas as unidades. Contudo, as duas primeiras estavam previstas chegarem ainda antes do final de 2018, situação que poderá agora ficar comprometida, devido às tramitações em curso.
Segundo a opinião de elementos ligados à avaliação das propostas, o modelo da Leonardo era mesmo o mais forte e o que reunia mais consensos, independentemente da desclassificação do H125 da Airbus.
A Força Aérea utiliza já doze EH101 Merlin e a Marinha cinco Lynx Mk.95 (actualmente em modernização), modelos igualmente da Leonardo.
2 Comentários:
passaro de ferro, se possível o esclarecimento:
O Koala não irá cumprir funções militares? Porque é que tudo o que é da Força Aérea, melhor, das forças armadas tem de ter sempre como função principal formação ou manutenção de capacidades seeguido de apoio civil ou busca e salvamento e missões do género?
O Koala a ser adquirido não é uma versão minimamente militarizada? O Koala a ser adquirido não ira servir um ramo militar? O Koala a adquirir não cumpre a tarefa de transporte e apoio tático militar? Não terá como opção ser armado com os canhões usados pelo Aloutte? se me poderem esclarecer ^^
Na verdade não. Será um versão não-militar para usos eminentemente não-militares.
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