sexta-feira, 12 de outubro de 2018

MONTIJO - ACORDO PELA REORGANIZAÇÃO DOS MEIOS DA FORÇA AÉREA (M2005 - 65/2018)

Estuário do Tejo e Base Aérea nº6, Montijo


A desmobilização parcial dos meios da Força Aérea Portuguesa da Base Aérea nº6, no Montijo, custará 115M EUR, a serem suportados integralmente pela ANA- Aeroportos de Portugal.
Incluirá a relocalização da Esquadra 751, que opera os helicópteros EH101 Merlin, para a BA1 em Sintra e da Esquadra 502 dos C295M para a BA11, em Beja.

Os Lynx da Esquadrilha de Helicópteros da Marinha, assim como a Esquadra 501 que operará futuramente os KC-390, continuarão a operar na BA6.

O acordo que terá já sido alcançado, segundo garante o jornal "Público", faz parte de um plano mais alargado, e que contempla ainda reajustes nas áreas utilizadas pela Força Aérea no aeroporto de Lisboa. Nomeadamente o  Aeródromo de Trânsito nº1, irá mudado de sítio e será convertido num verdadeiro "aeroporto de Estado", onde os Falcon 50 da esquadra 504 da FAP (transporte VIP) continuarão a operar. Já o hangar utilizado normalmente pelas Forças Nacionais Destacadas será deslocalizado para o Montijo, passando o embarque de tropas para o estrangeiro a realizar-se portanto, na margem Sul.

Sintra, passará a ser uma base essencialmente para os helicópteros militares, ao concentrar aí a frota EH101 Merlin e os novos AW119 Koala, que substituirão a curto prazo os Alouette III, até agora sedeados em Beja. Em Sintra ficará também a partir de 2021 o Centro Multinacional de Treino de Helicópteros da Agência Europeia de Defesa, caso a candidatura portuguesa seja vencedora.

A Beja, regressará depois de cerca de uma década em Sintra, a Esquadra 101, que opera os TB-30 Epsilon, de instrução básica de pilotagem.






2 comentários:

  1. Boa noite. Pode-me dizer o que entende por "hangar das forças nacionais destacadas". Obrigado

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  2. Eu subentendi que é um hangar utilizado para operacionalizar as missões destas forças, sempre que necessário.


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