F-16 do primeiro lote vendido por Portugal à Roménia |
O ministro da Defesa romeno Gabriel Les, confirmou em conferência de imprensa, a intenção de comprar cinco células F-16 a Portugal: "Todos os documentos foram já enviados para o nosso parceiro português. Só nos falta percorrer os últimos metros de distância. Acredito firmemente que é possível assinar ainda este ano o contrato para os cinco aviões" referiu.
Segundo informação adicional ventilada na imprensa romena, apenas quatro das células serão destinadas a voar, juntando-se assim às 12 do primeiro lote adquirido em Portugal, actualmente a operar a partir de Borcea, na Roménia, para perfazer um total de 16. A quinta célula destinar-se-á ao fornecimento de peças para a frota operacional.
Ainda segundo a imprensa local, as cinco células virão do AMARG nos EUA, sendo modernizadas na OGMA, em Alverca, para o padrão MLU.
O potencial negócio tinha já sido anteriormente assumido pela parte portuguesa, tanto pelo Ministério da Defesa, como pela Força Aérea, na pessoa do Gen. Manuel Rolo. Em Janeiro passado, na Comissão Parlamentar de Defesa, o então CEMFA revelou ser a alienação de cinco células F-16, a solução encontrada para financiar a modernização e operacionalidade da restante frota portuguesa. Isto significa que - ao contrário da informação veiculada na Roménia e pelo MDN inicialmente - as células a transferir para a Roménia sairão da frota nacional e não serão repostas, ficando por isso a frota da Força Aérea Portuguesa reduzida a 25 aeronaves.
A lógica subjacente a esta decisão, é de que estas cinco células têm estado paradas nos últimos anos, por falta de verbas para as manter operacionais, sendo por isso a sua venda irrelevante para a execução das operações que é possível manter actualmente.
Não há, por enquanto, informação oficial acerca dos valores envolvidos no negócio.