Ilustração: Boeing |
A Boeing anunciou hoje que encerrou seu Contrato Principal de Transacção (MTA) com a Embraer, sob o qual as duas empresas procuraram estabelecer um novo nível de parceria estratégica. As partes planeavam criar uma joint venture que incluísse o negócio de aviação comercial da Embraer e uma segunda joint venture para desenvolver novos mercados para as aeronaves C-390 Millennium de transporte aéreo e mobilidade aérea.
De acordo com o MTA, 24 de abril de 2020 era a data de fim do contrato, sujeita a prorrogação por qualquer das partes, se determinadas condições fossem atingidas. A Boeing exerceu então o direito de rescisão, depois da Embraer não satisfazer as condições necessárias.
"A Boeing trabalhou diligentemente ao longo de mais de dois anos para finalizar sua transacção com a Embraer. Nos últimos meses, tivemos negociações produtivas, mas em última análise sem sucesso, sobre condições insatisfatórias do MTA. Tínhamos intenção de resolver a situação até à data de fim do contrato, mas não o fizemos. ", disse Marc Allen , presidente da Embraer Partnership & Group Operations. "É profundamente decepcionante. Mas chegámos a um ponto em que a negociação contínua, no âmbito do MTA, não resolverá os problemas pendentes".
A parceria planeada entre a Boeing e a Embraer recebeu aprovação incondicional de todas as autoridades reguladoras necessárias, com excepção da Comissão Europeia.
Embraer KC-390 Millennium |
A Boeing e a Embraer manterão ainda assim o Memorando de Entendimento Principal existente, originalmente assinado em 2012 e ampliado em 2016, para promover e apoiar em conjunto as aeronaves militares C-390 Millennium.
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