Foto: EMGFA |
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A Força de Reação Rápida Portuguesa, da 7ª Força Nacional Destacada na missão de paz das Nações Unidas na República Centro-Africana (RCA), efectuou, no dia 20 de Março, um treino conjunto com a unidade de aviação paquistanesa.
O contingente que rendeu a 6ª Força Nacional Destacada no passado dia 10 de Março é constituída por 180 militares, maioritariamente para-quedistas, aprontados pelo Regimento de Infantaria N.º 10, integrando igualmente militares de outras unidades do Exército e ainda três Controladores Aéreos Avançados da Força Aérea.
Estes militares continuam o esforço internacional de manutenção da paz na República Centro-Africana, constituindo-se como como Força de Reacção Rápida ao serviço da Missão Multidimensional Integrada das Nações Unidas para a Estabilização da República Centro-Africana (MINUSCA).
O treino de adaptação aos meios serviu para testar a interoperabilidade dos mesmos, bem como preparar acções de evacuação médica aérea e helitransporte, sendo importante para exponenciar a capacidade de reacção da Força de Reacção Rápida e tornar a coordenação de meios mais fácil e fluída.
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A equipa de Controladores Aéreos Avançados da Força Aérea Portuguesa teve oportunidade de contactar com os meios paquistaneses e verificar a interoperabilidade dos meios, criando sinergias para melhorar o seu desempenho.
O módulo sanitário treinou procedimentos de evacuação, contribuindo assim para um aumento da eficácia da evacuação, caso seja necessário.
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A Companhia de Manobra treinou os procedimentos de helitransporte, bem como o “top cover” proporcionado por estes meios.
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Os elementos da unidade de aviação paquistanesa conseguiram transmitir as suas necessidades para a interoperabilidade dos meios, conseguindo assim sinergias com a força portuguesa para futuras operações.
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Tal como tem sido discutido, os meios de asas rotativas de apoio às forças portuguesas vêm sendo um problema, não tendo as Forças Armadas portuguesas actualmente capacidade própria para destacar juntamente com as forças terrestres. Apesar da aquisição de helicópteros para esse fim estar prevista na Lei de Programação Militar, qualquer decisão levará ainda tempo considerável para a concretização e capacidade operacional dos mesmos. Até lá, o recurso a meios de países terceiros tem sido a única alternativa.
As Forças nacionais vinham sendo apoiadas por três helicópteros senegaleses nos últimos destacamentos, que retiraram no entanto o contingente, na sequência de um acidente de um Mi-35 com quatro vítimas mortais (todas senegalesas) em Setembro de 2019, e problemas de operacionalidade nas restantes aeronaves.
O apoio aéreo fica por isso agora restringido aos Mi-171 paquistaneses, sendo este tipo de treino de interoperabilidade, de primordial importância para uma boa e segura cooperação no teatro de operações.
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