B-1 da USAF escoltados por Su-27 e MiG-29 ucranianos |
Escassos dias após ter realizado missão semelhante no norte da Europa, dois bombardeiros B-1B Lancer da Base da Força Aérea de Ellsworth, Dakota do Sul, EUA, conduziram nova missão estratégica de longo alcance, longa duração da Força-Tarefa de Bombardeiros, através da Europa e desta vez também pela região do Mar Negro, no dia 29 de maio de 2020.
O feito marcou a primeira vez que uma missão da Força-Tarefa de Bombardeiros da USAF se integrou com Su-27 Flanker e MiG-29 Fulcrum ucranianos e KC-135 turcos.
"As missões da Força-Tarefa de Bombardeiros na Europa demonstram o empenho com os nossos aliados e parceiros, ao mesmo tempo em que fornecem uma mensagem clara de dissuasão a qualquer adversário", disse o general Jeff Harrigian, comandante das Forças Aéreas dos EUA na Europa e Forças Aéreas da África (USAFE/AFAFRICA). "A integração da nossa presença estratégica com bombardeiros na Europa prova que os EUA, ao lado de qualquer aliado ou parceiro, estão prontos para impedir e, se necessário, poder empregar esses recursos juntos".
F-16 polacos |
O voo também incluiu treino de integração e interoperabilidade com F-16 e MiG-29 polacos e F-16 e e MiG-21 romenos, que proporcionaram escolta e patrulha de combate na região do Mar Negro.
F-16 romenos |
MiG-21 romenos |
Um KC-135 Stratotanker da 100ª Ala de reabastecimento aéreo, RAF Mildenhall, Inglaterra, dois KC-135 (um turco e um americano) baseados na Base Aérea de Incirlik, Turquia, e outras aeronaves de reabastecimento aéreo da NATO, permitiram aos B-1 concluir a viagem de ida e volta de Ellsworth sem atrasos, além de fornecer apoio de reabastecimento aéreo às aeronaves de países parceiros.
Além disso, os B-1 integraram-se com os F-16 gregos, que realizam o policiamento aéreo, para um sobrevoo a Skopja, na Macedónia do Norte.
F-16 gregos escoltando os B-1 sobre a Macedónia do Norte |
“As missões da Força-Tarefa de Bombardeiros demonstram aos nossos Aliados da NATO, incluindo o nosso mais novo membro - Macedónia do Norte - que estas missões estratégicas aumentam a prontidão e o treino necessário para responder a qualquer potencial crise ou desafio em todo o mundo”, disse o general Tod D. Wolters , comandante do Comando Europeu dos EUA. “A integração e interoperabilidade com nossos aliados da NATO durante estas missões, seja o apoio de aviões-tanque ou escoltas de caças, são acções indeléveis, que mostram que a Aliança está tão forte como alguma vez a vi.”
"As missões de bombardeiros familiarizam a tripulação com bases aéreas, espaço aéreo e operações em diferentes comandos geográficos. Essas missões constroem proficiência e confiança e demonstram a credibilidade das Forças Aliadas em lidar com um ambiente de segurança global, mais diversificado e incerto do que em qualquer outro momento de história." pode ler-se ainda no comunicado de imprensa da USAFE.
Estas missões, surgiram quando a tensão entre americanos e russos tem subido de tom no Mediterrâneo, com o destacamento de meios aéreos russos na Líbia, e intercepções menos amigáveis. Ao longo do trajecto, os B-1 foram desta vez também interceptado por caças russos, mas sem incidentes de maior.
As autoridades russas divulgaram mesmo fotos e vídeo dos encontros:
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