O Gen. CEMFA Joaquim Borrego na visita aos treinos da Esquadra 502 na BA6 - Montijo Foto: FAP |
Apesar da sessão da Comissão de Defesa Nacional (CDN) de passada terça-feira 19 de Maio de 2020 ter sido dominada pelas questões relacionadas ou decorrentes da pandemia de COVID-19, dois temas relacionados com meios da Força Aérea foram aflorados pelo ministro da Defesa, logo no início.
Na sua alocução, João Gomes Cravinho deu conta do adiamento do início do destacamento do C295M da Esquadra 502 da Força Aérea Portuguesa no Mali, de 15 de Maio para o início de Julho.
Portugal comprometeu-se em disponibilizar uma aeronave C295M e 70 elementos, durante seis meses, no âmbito da MINUSMA (Missão das Nações Unidas para a estabilização do Mali), tal como o Pássaro de Ferro oportunamente noticiou. Contudo, a pandemia de COVID-19 levaria ao adiamento da data de início do destacamento português. A aeronave a mobilizar contudo, não será para missões de informação, vigilância e reconhecimento, ao contrário do que foi em Janeiro ventilado, mas sim de transporte táctico.
A Esquadra 502 tem contudo vindo a realizar a preparação para as condições que poderão vir a enfrentar, nomeadamente com aterragens em pistas não preparadas, reacções a ameaças e utilização de contramedidas electrónicas. Os treinos foram realizados em conjunto com o Núcleo de Operações Táticas de Projeção da Força Aérea, responsável por garantir um perímetro de segurança ao redor da aeronave. O General CEMFA Joaquim Borrego, acompanhou um destes treinos, no qual se inteirou dos preparativos em curso.
Recordamos que a falta de helicópteros de uso táctico para apoio das missões das Forças Nacionais Destacadas em África, vem sendo extremamente penalizante, tendo estas que se apoiar em operadores terceiros.
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