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Segundo nota de imprensa do Ministério da Defesa (MDN), chegaram nesta segunda-feira, 25 de Maio de 2020, para integração no Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR), dois aviões de reconhecimento, avaliação e coordenação, perfazendo assim, para o período de 15 a 31 de Maio de 2020, um total de 30 meios aéreos disponíveis.
Dos 37 meios aéreos que o DECIR tinha previstos para esta segunda fase do empenhamento operacional, encontra-se em falta o lote de sete helicópteros ligeiros, que foi objecto de providência cautelar com efeitos suspensivos, aguardando-se por isso, pela decisão do Tribunal Administrativo de Loulé.
"A partir de Junho, Portugal contará com um total de 60 meios aéreos de combate aos incêndios, num processo liderado pela Força Aérea, dando cumprimento à RCM nº 160/2019, de 26 de Setembro, que assegurará um dispositivo igual ao de 2019, que foi o maior de sempre." pode ler-se na nota.
Ainda segundo o MDN "Os concursos lançados pela Força Aérea cobrem o período 2020-2023, evitando deste modo a necessidade de mais concursos nos próximos anos." terminando com a consideração de que "para evitar a imprevisibilidade associada aos concursos de locação de meios aéreos e eventuais atrasos na sua disponibilização, o Governo decidiu implementar um novo modelo que passa pela aquisição de meios próprios de combate a incêndios," que entrará em funcionamento a partir de 2024.
Já na Comissão de Defesa Nacional (CDN) de passado dia 12 de Maio, o General CEMFA Joaquim Borrego referiu, em resposta a questões colocadas sobre a participação da Força Aérea no combate aos incêndios, que "está previsto a compra de meios próprios para o Estado, que vão ser operados pela Força Aérea. Essa resolução [...] penso que irá brevemente a Conselho de Ministros para aprovação, onde está o número de helicópteros, aeronaves de asa fixa e também UAVs". O Gen. Joaquim Borrego não adiantou então esses números, uma vez que "poderá haver alterações".
Para já, dos 60 meios previstos para 2020, apenas quatro pertencem portanto ao Estado, nomeadamente três helicópteros ligeiros Ecureuil da ANPC (ainda que operados por particulares), e um AW119 Koala da Esquadra 552 da Força Aérea.
Porque continuam com seis helicópteros pesados Kamov guardados no Aeródromo da Ponte de Sor sem serem utilizados? porque não os poem a funcionar, já estão parados há anos! deve ser para dar os contratos para alugar helicopters a outros privados amiguinhos...
ResponderEliminarPorque continuam com seis helicópteros pesados Kamov guardados no Aeródromo da Ponte de Sor sem serem utilizados? porque não os poem a funcionar, já estão parados há anos! deve ser para dar os contratos para alugar helicopters a outros privados amiguinhos...
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