Avião bombardeiro pesado tipo "Canadair" |
Em Conselho de Ministros de hoje, 4 de Março de 2021, presidido pelo Presidente da República, foi aprovado um conjunto de diplomas com vista à reforma do setor florestal, no quadro da valorização do território nacional, entre os quais está a aquisição de meios aéreos próprios do Estado, conforme pode ler-se no comunicado emitido:
"Resolução que aprova a aquisição de meios aéreos próprios e permanentes do Estado, incluindo 6 helicópteros ligeiros, 6 helicópteros bombardeiros médios e 2 aviões bombardeiros anfíbios pesados, e a locação dos meios aéreos para o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais para o período de 2023 a 2026. Por esta via, assegura-se a estabilização dos meios aéreos afetos ao dispositivo de meios aéreos de combate aos incêndios rurais, que passarão a assentar numa conjugação entre meios próprios e locados."
Segundo o ministro da Administração Interna Eduardo Cabrita, explicou no final da reunião, parte desta compra será feita com recurso à famosa “bazuca” europeia, num “investimento de 156 milhões de euros”. Os fundos virão na realidade do Plano de Recuperação e Resiliência (a "bazuca") que prevê 70 milhões de euros para financiar a capacidade aérea do combate aos incêndios e do REACT, outro programa europeu criado como resposta de emergência para a pandemia. Já os dois aviões Canadair, serão pagos com recurso ao mecanismo europeu de Proteção Civil que vai permitir financiar a compra destas aeronaves a 90%, segundo explicou Eduardo Cabrita.
Para o período até 2023, o ministro afirmou que está garantido o aluguer de 60 meios aéreos “sem necessidade de contratos adicionais."
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