Helicóptero ligeiro de combate a incêndios |
O concurso para aquisição de quatro helicópteros ligeiros de combate a incêndios para operação pela Força Aérea Portuguesa (FAP), terá ficado sem qualquer proposta, segundo noticia o jornal online Novo Semanário, na edição de 4 de Abril de 2022.
Recorde-se que o anterior Governo anunciou em Março de 2021 o programa de aquisição de meios aéreos próprios e permanentes do Estado, prevendo a chegada de 6 helicópteros ligeiros, 6 helicópteros bombardeiros médios e 2 aviões bombardeiros anfíbios pesados, até 2026.
Relativamente aos helicópteros ligeiros em apreço, duas unidades foram já adquiridas, accionando a clausula de opção prevista no anterior contrato de aquisição de cinco AW119 Koala para a FAP. Os restantes quatro helicópteros ligeiros, foram por isso alvo de um concurso dedicado, publicado em Diário de República a 30 de Dezembro de 2021, a um preço base de 11,88M EUR.
Apesar de a 20 de Janeiro de 2022 ter sido emitida uma prorrogação do prazo para entrega de propostas, fixado então para 18 de Março, segundo avança o Novo Semanário, não terá mesmo chegado qualquer proposta até essa data, tendo o executivo acabado por informar as empresas do sector através da plataforma electrónica de compras públicas (acinGov), da revogação da decisão de contratar.
Embora não se saiba concretamente a(s) razão(ões) que terão afastado os concorrentes, a verba atribuída para a aquisição de quatro aeronaves que poderiam ter até oito anos, mas que incluía ainda equipamento de apoio e treino para pessoal navegante e de terra, terá eventualmente sido considerada exígua, já que a calendarização proposta de entrega (uma aeronave em 2023, duas em 2024 e uma última em 2025), aparentemente não constituiria obstáculo de maior.
5 Comentários:
Será que os Alouetes III e os Pumas não poderiam fazer o trabalho ate conseguirmos comprar mais Koalas e pelos vistos substituir os Kamov.
Cumprimentos
Fernando
Curioso... quando não há possibilidade de meter dinheiro ao bolso por fora não há propostas ...
À falta de melhor, aumente-se à frota de Koalas da FAP, por uma questão de economia de escala no que concerne à gestão de frota e tripulações.
Se tivessem aceite a ideia antiga de conceber uma frota única para utilizar pela FAP e para servir os diferentes ramos e também as competentes autoridades (PSP. GF, etc...) o assunto estava arrumado há muitos anos e estaríamos agora, quiçá, à procura de um novo helicóptero para o serviço à Nação.
Viva a República!
X-15
Os Koala são helis ligeiros, os Kamov são pesados, estamos a falar de 1000 para 3000 litros
@pereiro para helicópteros médios decorreu em separado um concurso para a aquisição de seis unidades. Não temos contudo ainda informação sobre os resultados.
« Curioso... quando não há possibilidade de meter dinheiro ao bolso por fora não há propostas ... »
Elevadíssimas possibilidades de acontecer o que refere.
« Se tivessem aceite a ideia antiga de conceber uma frota única para utilizar pela FAP e para servir os diferentes ramos e também as competentes autoridades (PSP. GF, etc...) o assunto estava arrumado há muitos anos e estaríamos agora, quiçá, à procura de um novo helicóptero para o serviço à Nação »
Embora não impossível de ser uma realidade, a uniformização de aparelhos, nem sequer sabemos se é/será viável. Porém, sabemos em tese que teríamos mais do que três tipos diferentes de aparelhos.
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