FAB continua a colocar barreiras aos números de compra do KC-390 |
Segundo noticiou o jornal "O Globo", ontem 23 de Maio de 2022, após a redução da encomenda original de 28 aviões KC-390 para 22, a Força Aérea Brasileira (FAB) mantém o objectivo de encolher o número para apenas 15.
A publicação brasileira cita o Tenente-Brigadeiro do Ar Carlos de Almeida Baptista Junior: "O problema é a imprevisibilidade orçamentária. Não temos como arcar com isso no curto prazo", terá dito o comandante da FAB durante um café com os jornalistas.
Quando a FAB revelou a intenção de reduzir a encomenda de KC-390 no decorrer do ano de 2021, o número-alvo pretendido pela Arma Aérea Brasileira era realmente de 15 exemplares, da aeronave de carga multimissão. A intenção seria priorizar o programa do caça F-39 Gripen, o que tornava impossível financiar ambos os programas. Após negociações com a Embraer, as partes chegaram a um compromisso de redução para 22 unidades, anunciado em Fevereiro de 2022, com base em variações contratuais que previam ainda a ampliação do prazo de entrega de 2026 para 2034.
Agora, e apenas três meses volvidos sobre o acordo, o comandante da FAB reitera a intenção da redução para o primeiro número pretendido: "Essa não é uma boa notícia, mas não temos como segurar esses projetos" terá acrescentado ainda na mesma ocasião com os jornalistas.
Quando solicitada a comentar a notícia pela agência internacional Reuters, a Embraer respondeu ter "contrato com a Força Aérea Brasileira para o fornecimento de 22 aeronaves", enquanto a FAB não respondeu (ainda) ao mesmo pedido de comentários.
Sendo agora (de novo) incerto o número de exemplares a adquirir pelo Brasil, o modelo tem vindo entretanto a ser oferecido ou demonstrado interesse em vários outros países, entre os quais recentemente a Índia ou Itália, circulando rumores de uma nova encomenda para breve. Mas certas para já no exterior ao Brasil, apenas as compras de Portugal (5 aeronaves) e Hungria (2).
Novamente, uma clara demonstração de como não se deve gerir o assunto. Na praça pública é que não deve ser feito. Nunca, nunca, deveria ter havido uma notícia como esta. E esta existe porque existe a primeira sobre este assunto! Dois erros de uma só cajadada!! Nunca trará nada de bom para o próprio Brasil. Muito estranho, a gestão deste assunto, muito estranho!!!!!
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