Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno e Bosco da Costa Junior Foto: Embraer |
Em cerimónia realizada na Unidade da Embraer em Gavião Peixoto, estado de São Paulo, com a presença do Alto Comando da Força Aérea Brasileira (FAB), o documento foi Emitido pelo IFI (Instituto de Fomento Industrial), organização militar vinculada ao DCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial) e o órgão responsável no Brasil pela certificação de aeronaves de uso militar. O certificado FOC confirma que o projeto cumpre todos os requisitos definidos pela FAB e que a aeronave é capaz de realizar todas as missões para as quais foi projetada.
A entrega do Certificado de Tipo Final em Gavião Peixoto Foto: Embraer |
“Este certificado coloca o C-390 num seleto grupo de aeronaves no mundo”, referiu na ocasião Bosco da Costa Junior, Presidente e CEO da Embraer Defesa e Segurança. “É um momento ímpar na história da Embraer. O C-390 está redefinindo o transporte aéreo militar e de reabastecimento, desafiando o pensamento por trás das plataformas atualmente disponíveis. As forças aéreas de todo o mundo estão focadas em otimizar a relação entre as suas necessidades operacionais e os seus orçamentos, e o C-390 é a aeronave certa para atender a esta equação.”
“Esse é o KC-390, a aeronave que materializa o verdadeiro significado da palavra 'perseverança'. Onde ela estiver, aí estará o Estado Brasileiro; aí estará a ordem e o progresso de uma nação que se alinha com a ideia de que o pleno desenvolvimento da democracia não pode prescindir da inviolável soberania. Finalizando, desejo que estes sentimentos de brasilidade e de orgulho, que ora experimentamos, aflorem, em cada cidadão, ao contemplar os céus e constatar que as 'asas que protegem e integram o país' e a Embraer rumam unidas no propósito de assegurar um futuro condizente com a estatura estratégica do nosso querido Brasil”, disse na cerimónia o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno.
Foto: Embraer |
Já o modelo adquirido por Portugal, terá ainda que realizar uma bateria de testes e certificações adicionais, em virtude de alguns dos equipamentos serem específicos para uso em ambiente NATO, antes de ser entregue à Força Aérea Portuguesa, para dar início à atividade operacional.
Atualização com vídeo
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