É naquela cidade do nordeste português - uma das zonas mais esquecidas e abandonadas no nosso território - que a Força Aérea Portuguesa celebrará o s seus 71 anos como ramo independente das Forças Armadas.
sexta-feira, 30 de junho de 2023
BRAGANÇA NO CENTRO DO CÉU PORTUGUÊS - [M2418 - 50/2023]
sexta-feira, 30 de junho de 2023 às 10:01
É naquela cidade do nordeste português - uma das zonas mais esquecidas e abandonadas no nosso território - que a Força Aérea Portuguesa celebrará o s seus 71 anos como ramo independente das Forças Armadas.
quinta-feira, 29 de junho de 2023
CARETOS AIRSHOW 2023 [M2417 - 49/2023]
quinta-feira, 29 de junho de 2023 às 10:00
Já não me recordo quando foi que fui a primeira vez a Bragança com o propósito da aviação, por certo em actividades, todas elas memoráveis, da Associação de Especialistas da Força Aérea, mas também numa das jornadas de caça aos helicópteros e aviões de combate a incêndios que empreendi com amigos, há … bastante tempo. Recorrentemente vou a Bragança em passeio, em busca de boa cama e boa mesa, mas também, de quando em vez, em busca de actualizar os meus escritos referentes aos wrecks & relics, sendo em Bragança residentes dois, desde logo o Lockehhed T-33A Shooting Star nº 1922, ao aeródromo local mas também no Museu Militar de Bragança, onde para além de uma colecção de artefactos de militares, podemos encontrar algumas peças de um Avro 504 que encerram uma espécie de mistério [1].
Reconheço por isso, a minha falha, como entusiasta de aviação em nunca ter ido vez nenhuma ao Caretos Airshow, pelo que não tenho nenhum termo de comparação com edições anteriores, apenas podendo afirmar que a fasquia vai muito alta e o festival é imperdível! Estejam atentos para o ano, lá por altura do S. João.
Enquadrado nas festas da cidade de Bragança e no 60º aniversário do Aero Clube de Bragança, o programa do Caretos Air Show 2023, decorreu de 23 a 25 de Junho, sendo um dos seus pontos altos o festival aéreo, que decorreu da parte da tarde do dia 24, dia de S. João, pelo que quebrei a minha própria tradição do almoço cabrito assado, em casa, por uma feijoada à transmontana … em ambiente aeronáutico…
Com um cartaz muito rico, o festival prometia e correspondeu com exibições de muita qualidade, com a Força Aérea Portuguesa a abrir o airshow com algumas passagens “a rasgar” a cargo da parelha de alerta de F-16AM. Antes mesmo desta exibição tinham já decorrido os anunciados voos solidários (baptismos de voo), com um dos C-295M da Esquadra 502 “Elefantes”. O programa prosseguiu com o já tradicional salto de paraquedistas vestidos de caretos, as demonstrações de voo da Patrulha Fantasma, composta pelo Carlos Costa e José Figueiredo, e também os acrobatas Luís Garção, Pedro Cunha Pereira, Jorge Macias, Ramón Alonso, e convém não esquecer ainda a presença dos Yakstars, em modo "duo", pelas mãos de Fernando Marinho Pereia e Tiago Correia.
Sendo eu um aficionado das relíquias de aviação, registo com muita alegria das minhas vistinhas, a presença de diversos aparelhos “clássicos” de duas associações da vizinha Espanha, a Fundación Aeronáutica Antonio Quintela e a Fundación Infante de Orleans, com diversos aparelhos conforme atestam as imagens, mas muito em particular, para esta última que trouxe, pilotado por Carlos Bravo e Encarnita Novillo, o inconfundível HA-220 Super Saeta, -- penso ser a primeira vez que voa por cá -- o único aparelho deste tipo em estado de voo!
Mas, a festa não terminou no fim de semana passado já que a cidade de Bragança foi escolhida para as comemorações do 71º Aniversário da Força Aérea Portuguesa, pelo que de 24 de Junho a 2 de Julho, esta transformou a cidade na sua FOB - Forward Operating Base!
Se não foram a Bragança no fim de semana passado, vão neste que não se vão arrepender.
Texto: Rui "A-7" Ferreira
Entusiasta de Aviação
Fotos: Fernando Reis e Rui Ferreira
Agradecimentos: Darío Pozo/Fundación Infante de Orleans;
Nota: O autor do texto/reportagem escreve na grafia antiga.
[1] - Os artefactos de aviação expostos trazem-me algumas duvidas sobre as suas origens, na medida em que um plano vertical de cauda e uma hélice partida estão legendados como sendo do Potez 25A2 nº9 da Aeronáutica Militar, que se despenhou algures perto da cidade em 21 de Julho de 1932. Na realidade ambos os objectos são de um Avro 504, conforme um amigo fez o favor de me chamar à atenção (o leme do Avro é inconfundível). Daí que isto me deixou na dúvida, perante este mistério, porque razão as peças de um avião estão legendadas como sendo de outro? A dúvida persegue-me até descobrir …
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