F-16AM da Real Força Aérea dos Países Baixos |
Os Países Baixos e a Dinamarca oficializaram hoje a doação de caças F-16 à Ucrânia, na sequência da aprovação por parte dos EUA, durante a última semana.
F-16AM da Real Força Aérea Dinamarquesa |
In May the Netherlands announced that it would train Ukrainian military personnel for the deployment of F-16 aircraft. Today we can announce that the Netherlands and Denmark commit to transfer those F-16s to Ukraine as soon as the necessary conditions have been met. We are… pic.twitter.com/2XeBlCFJR9
— Mark Rutte (@MinPres) August 20, 2023
O próprio Zelensky, agradeceu já a oferta, esclarecendo o significado de "condições necessárias" como sendo o treino de pilotos e mecânicos no novo sistema de armas, que terá lugar primeiro na Dinamarca e depois na Roménia.
Today, we took another step to strengthen Ukraine's air shield. F-16s.
— Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) August 20, 2023
These jets will be used to keep Russian terrorists away from Ukrainian cities and towns.@MinPres Mark Rutte and I reached an agreement on the number of F-16s to be transferred to Ukraine once our pilots and…
Enquanto a Dinamarca refere disponibilizar 19 caças, os Países Baixos mencionam os 42 da frota actual, dos quais "serão necessários alguns para o treino na Dinamarca e depois na Roménia", acrescentando que será necessário "verificar se todos os aviões restantes podem ser fornecidos", não se comprometendo por enquanto com um número final.
Denmark and the Netherlands ready to strengthen Ukrainian air force with donation of F16 fighter jets, as @ZelenskyyUa visits Denmark. DK announces donation of 19 F16 fighters. pic.twitter.com/mG65KF9xjh
— Denmark MFA 🇩🇰 (@DanishMFA) August 20, 2023
Já a Dinamarca adianta mesmo poder fornecer seis aviões no início de 2024, com outros oito no ano seguinte e os restantes cinco em 2026, acrescentando contudo às "condições necessárias para que tal aconteça", todas as autorizações, infraestruturas e logística de apoio à frota.
Portugal comprometeu-se em participar no programa de treino de pessoal ucraniano para operar os F-16, através da ministra da Defesa portuguesa, Helena Carreiras, que assinou a 11 de Julho, a Declaração Política da Coligação de treino F-16, juntamente com dez outros países. O primeiro-ministro António Costa descartou contudo a possibilidade de Portugal fornecer F-16 à Ucrânia, porque " os meios que temos estão todos alocados a missões que não podemos prescindir”.
Portugal dispõe actualmente de uma frota de 25 F-16 MLU, tendo três células adicionais em modernização na OGMA. Ao contrário dos Países Baixos e Dinamarca, que iniciaram já a transição para o F-35, não existem ainda planos para a substituição da frota, ou sequer modernização para o padrão "Viper".
O Ministério da Defesa não avançou entretanto, mais pormenores acerca da escala de envolvimento português.
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