Em mais uma demonstração da cooperação dentro da NATO, um bombardeiro B-2 Spirit da Base Aérea de Whiteman, Missouri, realizou uma operação de reabastecimento "a quente" (Hot Pit Refueling), isto é, com os motores em marcha, na Base aérea nº4 nas Lajes, Portugal, a 12 de setembro de 2023.
Este raro acontecimento sublinhou a dedicação dos Estados Unidos e de Portugal na dissuasão de potenciais ameaças e reforçar a Aliança da NATO, servindo como um testemunho dos laços duradouros desta vital parceria internacional e da importância geoestratégica dos Açores.
Após o reabastecimento, o bombardeiro B-2 Spirit seguiu para "casa" na Base Aérea de Whiteman, Missouri, terminando o destacamento de um mês na Base Aérea de Keflavik, na Islândia.
“O reabastecimento a quente é um multiplicador de força. Alivia o peso na frota de reabastecedores aéreos, dando-nos a opção de reabastecer no solo e aproveitar as capacidades de nossos Aliados e parceiros”, disse o tenente-coronel da Força Aérea dos EUA, Andrew Kousgaard. , comandante da 393ª Esquadra Expedicionária de Bombardeiros.
“Também reduz o risco de mau funcionamento da aeronave e a quantidade de tempo gasto no solo porque, com equipamentos e tripulações devidamente certificados, podemos abastecer-nos com o combustível de que necessitamos sem desligar a aeronave. "
À medida que as missões da Força-Tarefa de Bombardeiros continuam a desenrolar-se no teatro europeu, a missão de reabastecimento na Base das Lajes mostra a parceria inabalável entre os Estados Unidos e Portugal. Sublinha a forte capacidade da Aliança da NATO em trabalhar harmoniosamente, para enfrentar habilmente um amplo espectro de desafios globais.A capacidade das forças armadas e do equipamento dos EUA para colaborarem continuamente com Aliados e Parceiros é fundamental no estabelecimento de uma rede alargada de alianças e parcerias capazes de enfrentar de forma decisiva os desafios multifacetados de hoje e do futuro.
O Tenente-Coronel Kousgaard enfatizou ainda a importância da interoperabilidade com os Aliados e da utilização dos recursos das nações parceiras para operações de reabastecimento.
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