Nesta manhã de 24 de Novembro de 2023, foi assinado o contrato para a construção da Plataforma Naval Multifuncional, para a Marinha Portuguesa.
O navio de 107m de comprimento e que deslocará até 7000 ton, será a construir pela empresa neerlandesa Damen e irá chamar-se NRP D. João II. Terá como missões principais o reforço da capacidade operacional científica, resposta a acidentes marítimos, apoio direto a populações, resposta a crises, vigilância e fiscalização e busca e salvamento.
Imagem: Marinha Portuguesa |
É fruto de um novo "conceito revolucionário", de cariz modular, que permitirá uma rápida adaptação à missão a desempenhar. Terá uma convés de voo capaz de operar helicópteros pesados como o EH101 Merlin e capacidade orgânica para helicópteros de médio porte como o NH90. Terá ainda um hangar para drones e capacidade para lançar drones de asa fixa por catapulta.
Imagem: Marinha Portuguesa |
Irá ser operado por uma guarnição de 48 pessoas, seguindo o conceito de guarnição reduzida através da robotização de atividades. Terá ainda capacidade para embarcar 42 investigadores para as missões científicas e 200 passageiros adicionais, em caso de emergência.
Imagem: Marinha Portuguesa |
Terá ainda muitas capacidades para drones marítimos de superfície e subsuperfície, lanchas e diversas outras funcionalidades navais.
O contrato, financiado pelo PRR, foi assinado pelo Diretor de Navios da Marinha Portuguesa Contra-Almirante Jorge Pires e o CEO dos estaleiros Damen, Jam Wim Decker.
O contrato, que inclui projeto, construção e equipamento do navio, está orçado em 132M EUR, com conclusão em 2026.
Vídeo da cerimónia de assinatura
2 Comentários:
Excelente artigo e fotos únicas. Parabéns. E obrigado!
Inovação é connosco. Os douradinhos já terão um meio de chegar ao prato de maneira mais expedita. O adamastor também resolveu dedicar-se à pesca. Quem sai aos seus não degenera. Acham que vale a pena dizer mal com o sucesso de 4 atuneiros?
Haja esperança, o F-35 vem a caminho e vem dar toda a ajuda aos que se dedicam à pesca de corpo e alma. É uma causa nobre.
A embarcação não podia ser mais grande porque não cabia no orçamento. Assim fica por dentro onde estava o Bérrio.
Ainda bem que não vai ser pintado de branco! A razão sempre impera. A moda dos bacalhoeiros há muito que está ultrapassada. Há também a mais-valia para o peixe-voador que se pode lançar da rampa. Enfim, se isto não é genialidade, vou ali e já venho. Então, qual será a cor? Com este sucesso todo nas pesca não podia haver melhor que a do burro quando foge.
Enviar um comentário