F-16AM da Real Força Aérea dos Países Baixos |
Os Países Baixos interromperam as negociações com a empresa de defesa Draken International, segundo informaram ontem 5 de Fevereiro de 2024, a Ministra Kajsa Ollongren neerlandesa e o Secretário de Estado Christophe van der Maat.
A Draken tinha por objectivo ampliar a sua frota com caças de quarta geração, para oferecer em serviços de aeronaves adversárias, no treino de combate aéreo.
O pré-acordo para a venda de 12 F-16 estava alcançado já desde 2021, não se chegando contudo a concretizar o negócio. Os Países Baixos ofereceriam ainda à Draken a oportunidade de comprar apenas seis F-16 no futuro, mas no entanto, após ambas as partes chegarem à conclusão de que a venda e entrega destes F-16 não ocorreria a curto prazo, as negociações terminaram.
Seis dos F-16 reservados para a Draken, foram por isso agora adicionadas aos 18 que estão a ser preparados para entrega à Ucrânia. Os restantes 18, da frota de 42 F-16 neerlandeses, que será retirada de serviço até ao final de 2024, destinam-se a um centro de treino de F-16 na Roménia.
Durante mais de quatro décadas, o F-16 formou a espinha dorsal da defesa aérea da Real Força Aérea Neerlandesa, estando agora a ser substituído pelo F-35.
Além dos Países Baixos, também a Dinamarca se comprometeu em fornecer 19 F-16 para contribuir na defesa da Ucrânia, face à agressão russa, estando por agora a realizar o treino de pilotos de F-16 e pessoal de terra ucraniano.
A Noruega, que por seu lado retirou de serviço os F-16 já em 2022, forneceu dois F-16 bilugares e 10 instrutores, para o centro multinacional de treino dinamarquês. 32 F-16 da restante frota F-16 norueguesa, foram entretanto vendidos à Roménia.
Now Norwegian 🇳🇴 F-16s are training Ukrainian🇺🇦 pilots in Denmark 🇩🇰✈️
— Forsvarsdepartement (@Forsvarsdep) January 15, 2024
Norway’s Minister of Defence @Bjornarildgram tested a two seater aircraft before its contribution in The international Air Force Capability Coalition for Ukraine.#StrongerTogether #SupportUkraine pic.twitter.com/gXgu8XrECI
Portugal comprometeu-se em participar no programa de treino de pessoal ucraniano para operar os F-16, através da ministra da Defesa portuguesa, Helena Carreiras, que assinou a 11 de Julho, a Declaração Política da Coligação de treino F-16, juntamente com dez outros países. Segundo noticiou o Diário de Notícias recentemente, há por agora preparativos apenas para formar mecânicos para a manutenção e controladores de tráfego aéreo na base dos F-16 em Portugal, em Monte Real.
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