quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

PRIVADOS NA FORMAÇÃO DE PILOTOS DE HELICÓPTEROS DA FORÇA AÉREA PORTUGUESA ATÉ AO FIM DA DÉCADA [M2463 – 08/2024]

EC130 B4 da World Aviation      Foto: World Aviation
Parte da formação de pilotos de helicópteros para a Força Aérea Portuguesa (FAP) vai passar a ser realizada pela empresa privada World Aviation SL, vencedora do concurso público para esse fim.

O contrato datado de 6 de Fevereiro de 2024, no seguimento do Despacho n.º 9374/2023 datado de 13 de Setembro, prevê que a empresa sediada em Málaga, Espanha, dê início ao primeiro curso, no prazo de 30 dias, a partir da data de assinatura do mesmo. Os subsequentes cursos objecto do contrato, decorrerão ao ritmo de um por ano, até 2029.

Os serviços contratados, no valor total de cerca de 4M EUR serão executados na Base Aérea nº11 em Beja, onde está sediada também a Esquadra 552 da FAP, que até ao momento assumia essas funções integralmente. A única excepção a esta localização, poderá ser a fase de simuladores, que poderá decorrer nas instalações da World Aviation.

Cada Curso de Pilotagem de Helicóptero será ministrado em aeronaves fornecidas pelo adjudicatário e terá a duração de até 10 meses, distribuídos por duas fases. A fase básica será constituída por 81 horas de voo, em helicóptero que poderá ser monomotor, enquanto a fase avançada terá 55 horas de voo, em helicóptero bimotor.

Esta foi a solução encontrada para fazer face à falta de pessoal, bem como à necessidade acrescida de pilotos, motivada pela aquisição de meios aéreos próprios para o combate a incêndios por parte da Força Aérea, prevendo o contrato formar 31 novos pilotos de aeronaves de asas rotativas, até ao final da década. Dado que a previsão total de necessidades de pilotos está avaliada em cerca de seis dúzias, deduz-se que os restantes deverão continuar a ser formados pela Esquadra 552, nos AW119 Koala.



5 comentários:

  1. Espanha, Espanha, Espanha...

    E se tivessem tempo os F-16 chamavam-se Eurofighter Typhoon. Adivinhe-se com que insígnias?

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  2. É lamentável a FAP recorrer a empresa estrangeira para a formação de pilotos, temos cá dentro tanta matéria prima para dar Formação

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    1. O problema é que depois os amigos nao recebiam 4M euros... isto é tacho e mais tacho. Infelizmente o nosso pais nao tem gente competente na tomada de decisoes...

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